UM CONSIDERÁVEL E NECESSÁRIO REPARO
(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)
“- O que é VENENO?
– Qualquer coisa além do que precisamos é veneno. Pode ser preguiça, comida, ego, ambição, medo, raiva, ou o que for…
– E o que é o MEDO?
– O medo é a não aceitação da incerteza. Se aceitamos a incerteza, ela se torna AVENTURA.
– E o que é a INVEJA?
– A inveja é a não aceitação do bem no outro. Se aceitamos o bem, se torna INSPIRAÇÃO.
– O que é a RAIVA?
– Raiva é a não aceitação do que está além do nosso controle. Se aceitamos, ela se torna TOLERÂNCIA.
– E o que é o ÓDIO?
– O ódio é a não aceitação das pessoas como elas são. Se aceitamos incondicionalmente, então se torna AMOR.
– E o que é MATURIDADE ESPIRITUAL?
– É quando você para de tentar mudar os outros e se concentra em mudar a si mesmo;
– É quando você aceita as pessoas como elas são;
– É quando você entende que todos estão certos em sua própria perspectiva;
– É quando você aprende a deixar ir;
– É quando você é capaz de não ter “expectativas” em um relacionamento e se doa pelo bem de se doar.
Maturidade espiritual…
– É quando você entende que o que você faz, você faz para a sua própria paz;
– É quando você para de provar para o mundo quão inteligente você é;
– É quando você não busca aprovação dos outros;
– É quando você está em paz consigo mesmo.
Maturidade espiritual…
– É quando você é capaz de distinguir entre precisar e querer e é capaz de deixar ir o seu querer;
Por último, e mais significativo…Você ganha maturidade espiritual quando você para de anexar felicidade em coisas materiais!
Eu desejo que você VIVA!
RUMI”
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Forçoso é reconhecer que razão tem o autor do introito, menos no que se refere aos tópicos onde ele se inclina a uma pessoalização. O você destinado ao leitor e ao narrador, por óbvio, olvida-se inteiramente de que não pode ser o meu pobre mim de carne (indivíduo, com persona, máscara de representação social), tanto quanto o daquele autor e igualmente o seu, leitor que me lê, quem alcança amor e maturidade espiritual. Esses citados personagens somos todos gordos de ânsias de ego, com mísera vontade. O alcance do amor e da maturidade espiritual vêm sem fricções quaisquer dos pobres sentidos de intelectivas projeçōes do conhecimento. Só a via intuitiva no Eu, pelo Eu e para o Eu descarta-nos a posição central de um querer e de uma vontade, e só D-, central-estático-essencial, alia-os de modo tal e os integra em… D-Eus! É, portanto, petulância inominável pretender-se, enquanto periférico-dinâmico-acidental, como o alvo do amor e da maturidade espiritual, senão reflexivamente, pois D-, Espírito, Se atém, em primazia, ao Eu, como o fez em relação ao Eu em Jesus de Nazaré pelo seu Unigênito Filho, o Cristo. Este o Filho amado que o compraz e que, com arma de ferir cabeça do Mal, por seu querer, atua contra este de modo a salvar o Eu em mim e o Eu em ti, leitor, leitora, sejam esse mim e esse ti ateus, fervorosos na fé, dizimistas etc., etc., etc., ou não. Êpa! Isso de ateu, de fé, de dízimo etc., etc., etc., em nada atinge o Eu! Ora, ora, quase que este pobre cronista caía na mesma esparrela do festejado autor do texto-intróito…