PLENITUDE EM DEUS PELA FÉ, SEM DECLARADA SANTIDADE

PLENITUDE EM DEUS PELA FÉ, SEM DECLARADA SANTIDADE

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

A batalha, assim no céu como no enorme derredor do jardim primevo (que é o mundo todo), se dá entre entes celestiais. Logo, nós, homens e mulheres, enquanto realidades de carne, de músculos, de nervos, de ossos, asilemo-nos, pela fé, à pequenez e à finitude dessas realidades; o Eu, nelas, encontra o D- da misericórdia (Êxodo, 20, 6), enquanto elas, as mencionadas realidades, se vão finando, se vão finando, vão se finando, como na imagem do salmista sobre a lesma e o mal (Salmo 58, 9), ante o caráter zeloso do D- que visita a iniquidade dos pais nos filhos (Êxodo, 20, 5), passando, pois, de um período de exemplar longevidade, mesmo em cenário de mundo, como a de Matusalém, ao limite estabelecido de até 120 anos (Gênesis, 6, 3). Este D-, por sua vez, é decorrência do mal de Satanás decorrido do mal de Lúcifer. Essa decorrência atende fielmente ao efeito dissolvente das carnes, dos músculos, dos nervos, dos ossos. O D- zeloso visita a iniquidade dos pais nos filhos, como já dito, no ambiente das citadas realidades que, em encadeamento, vêm formando uma parentela de vivos da vida da terra. Portanto, constituem elas, a terra e a parentela, amarras centrais e são entregues ao zelo, às avessas, do referido D-, como numa relação necessária de causa e efeito; é que uma desobediência, seguida de expulsões, pôs uma suspensão na imortalidade dos primeiros pais, mesmo criados do barro e de uma costela, também barro, com ânimo de sopro de D- soprado em suas narinas, referidas expulsões por haverem inclinado o Eu às más influências daquelas realidades. E eles, em suas carnes, em seus músculos, em seus nervos, em seus ossos, e em toda a cadeia deles que se vem formando, no curso dos tempos, passaram a ser mortais, vivendo com o suor do rosto e multiplicando-se sob as dores do parto, no imenso derredor do Éden, que é o mundo todo. E o Eu em cada habitante do aludido imenso derredor??? Ah, homem e mulher, nisto, nem nós nem o D- decorrente intervém. Inconscientemente para ambos, o D- da misericórdia e o seu Unigênito Filho, num querer divino e, por isso, eterno (de sempre) e infinito (de sem limites), provado por este que venceu o mundo, na carne, nos músculos, nos nervos, nos ossos de um jovem galileu, resultou, para o Eu, nele, a prisão de Satanás por um milênio. E a promessa é a de que aquele Unigênito, numa guerra que continua, de céu e terra, entre entes celestiais, um com arma que fere cabeça, que pode prender, para o Eu em meu pobre mim e para o Eu em teu pobre ti, leitor, leitora, pode-nos prender – vínhamos dizendo – aquele maldito já preso por ele no Eu em Jesus de Nazaré, agora nesta etapa de batalha sem paridade de armas, porque o mal, preso, não fere senão até o calcanhar e o Eu conta com a arma de quem fere cabeça; assim a prisão tornada possível, porque nisto e para isto prevalece a vontade do D- da misericórdia: “Não seja feita a minha, mas a vontade de D-“. Portanto, a guerra muda de cenário e o embate se dá, na terra, entre o Unigênito e o mal, agora Satanás, o alvo beneficiário sendo o Eu que se sobrepõe às carnes, aos músculos, aos nervos, aos ossos, dispensados quaisquer átimos de vontade e de súplicas  humanas, porque a questão é entre entes celestiais. Eu, então, em Eus de D- = D-Eus = Deus!, eis a plenitude que faz a permanência da glória, a despeito da inglória deste mundo. Mesmo assim, Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem praticar ações como a do bom samaritano (Lucas, 10, 30-37); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, por suas mãos, podem se dispor a encher talhas que podem conter água que se transforma em vinho (João, 11, 1-12, especialmente o versículo 7); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem determinar-se a retirar pedra e abrir sepulcro de quem ali jaz morto há dias (João, 11, 39-44, especialmente os versículos 39 a 41); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem agir como os que se aceitam sucumbidos, pela própria força bruta aparentemente suicida, destruindo edificação inimiga e, com ela, os que nela se encontravam em diversões e zombarias (Juízes, Capítulo 13 e seguintes); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem aceitar a ordem e lançar suas redes de pesca à direita do barco (João, 21, versículos 1 a 6); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem atuar como os que, de fugitivos, aceitam-se obedientes para falarem de Deus (Jonas, Capítulos 1, 2 e 3); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem agir como os que não se deixam recriminar por um “vade retro, satanás”(Marcos, 8, versículos 27 a 33); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem se quedar como os que não precisam ver para crer (João, 20, versículos 26 a 29); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que adocicam, por meio de salmos, o coração devorado por violências e guerras (Salmos, de 1 a 150, apesar de 1 Samuel, Capítulo 18, versículos 25 a 27, apesar de 2Samuel, Capítulo 11, versículos 1 a 27 e muitos outros episódios violentos); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que se reconhecem com pecado e, por isso, nunca atiram nem a primeira, quanto mais tantas outras pedras (João, 8, versículos 2 a 11, especialmente o versículo 7); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que aceitam, mesmo após duvidar, por vezes, banharem-se em água prometida como de cura (2Reis, 5, versículos 1 a 14); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que são batizados, em água, de religiosos processos e que fazem diminuídas as tensões de maldades por respeito aos benéficos efeitos de chacras, em sua dimensão corpórea e psíquica (1Pedro, 3, versículo 21); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que tentam levar de vencida o ego e esperam superar tentações (Mateus, 4, versículos 1 a 11); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que tentam conduzir-se por sendas bem-aventuradas (Mateus, 5, versículos 1 a 48); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que se comportam como ovelhas que aceitam pastores de lobos por eles pastores presos (João, 10, versículos 1 a 15); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que não se fazem pródigos, porque tentam uma vida de respeito aos estágios naturais dela (Lucas, 15, versículos 11 a 32); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que, ao darem uma esmola, tentam não permitirem anunciar, por trombetas, a satisfação do seu ego (Mateus, 6, versículo 2); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que aceitam não serem dignos de entrarem e cearem com Jesus (Apocalipse, 3, versículo 20); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que consideram relevantes as ações (como está em Mateus, 25, versículo 35) em favor de quem tem fome (de todo tipo de fome), de quem tem sede (de todo o tipo de sede), de quem está nu (de todo o tipo de nudez), de quem está preso (de todo o tipo de prisão), de quem está doente (de todo o tipo de doença)… Depois de toda uma exposição como a que se terminou de fazer, é momento de o homem e a mulher terem fé, que é acreditar no impossível; o impossível sendo, exatamente, em carne, em músculos, em nervos, em ossos, poderem eles participar daquela batalha mencionada linhas atrás. Conquanto isto impossível para eles, perante o D- zeloso, que visita a iniquidade dos pais nos filhos, o querer de D- misericordioso, com a fé de quem carrega iniquidade original natural e outras do curso da vida, fica ao homem e à mulher bem mais próximos de um Eu em seu si livre de todos os males e perfeitamente integrado como Eu no Eus de D-Eus!!!, desde que não se assumam donos de santidade e de salvações.

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