PERGUNTA QUE CONVÉM FAZER RESPOSTA QUE CONVÉM SE DAR

PERGUNTA QUE CONVÉM FAZER

RESPOSTA QUE CONVÉM SE DAR

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

 Jó 2: 9. Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre. 

Jó 2: 10. Porém ele lhe disse: Como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal?  

      O mal a que Jó se refere é de Deus ou do próprio mal? E o recebimento do mal em um futuro do pretérito, o que quer dizer? Note-se que o recebimento do bem é colocado em futuro do presente. Colocado assim, quero, em pobre querer meu, que se deixe Deus, por ser amor, livre de insinuações, tanto mais de afirmação direta de mal como Dele advindo. Pois se flagra em desmedido engano quem O desvia para essa via autoral de maldade. Aliás, realça o mal a própria pergunta, num futuro pretérito nunca passível de consumação da parte de quem é amor. É claro que, de Deus, onipresente, onipotente, onisciente, o próprio mal, mistério para a finitude do homem, era-Lhe, contudo, como tudo enfim, do sempre (do eterno) e do sem limites (do infinito). Não cabe sequer parecer-Lhe o elemento surpresa, por ter Lúcifer, anjo que o assistia  no céu, aceitado o nascer de uma semente tão perigosa. É próprio do amor divino não pôr limites; o contrário seria o mesmo que O negar. Por isso, a liberdade plena, fruto do amor, mesmo no caso de um ente do céu, como o tal anjo, o desejo de ser Deus, com o esplendor de sua beleza, explica o comércio que pretendeu fazer dela. Debalde, contudo; Miguel arcanjo, ele que é mesmo o Cristo Unigênito, guerreou contra Lúcifer, vencendo-o, no sentido de trazê-lo preso. Ainda assim, o amor de Deus não o teria sido (amor), caso fizesse de sua derrota um despojo. Não o fez assim, mas o precipitou para o mundo. Ora, isto leva à inevitável conclusão de que o ser que tecla e produz este texto e os que o leem, por serem do mundo, criados do barro, com alma que os fazem viventes, carregam, consigo, a carga de maldade a que a coragem e honestidade do homem paulo dito apóstolo destinou aos romanos de sua época de vivo da vida tão abundante que se nos destina, enfim… É o Lúcifer agora não mais Lúcifer, mas o precipitado anjo que, neste mundo, se disfarça em falante serpente. E todos os homens e mulheres, sem exceção, carregam-no consigo, na carne. Pois somos não habitantes de um jardim edênico de delícias, mas reais habitantes do mundo, este que é exatamente o imenso derredor daquele saudoso jardim. Disso nos faz provado e comprovado a atenta leitura de Jó, 1, 7, de Romanos, 7, 14-25, de I Pedro, 5, 8, de I João, 5, 19, parte final. Convém, então, não prosseguir sem tomar em mãos a Bíblia e ler cada uma das mencionadas referências. Façam assim cada leitor e cada leitora, sem largar sua condição de mundo de uma encarnação a que se não pode fugir, sendo mesmo basilar como ser e a não ele ser propriamente poder se acercar de Não-ser. Esse Não-ser, também anjo, porque do céu, é, no homem, uma realidade do mal, e sua condição de céu, ainda nele presente, pobre carne de homem que jamais, de fraca, o poderia enfrentar. Mas unicamente Deus, pelo Unigênito Filho, o Cristo, sim! Então, nessa condição, desprevenidos do estado de inocência, homens e mulheres livram-se do carimbo dos herodes e dos pilatos, e dos anás e dos caifaz, e dos pedros que negam, e dos judas que traem, e dos joões e dos tiagos que trovejam pessoais pretensões, e dos paulos que pessoalizam graças, se e quando e quanto, em limite de carne, solidários com os homens e solitários com Deus, busquem o armistício com o mal para uma vida social de paz, de concórdia, de compreensão e, destarte, passarem a uma Páscoa suave do sossego do bom viver irrepetível. Eis o facilitador, no agrado ao divino, para que o aspecto celeste do angelical transformado em serpente, neste mundo, caia na esparrela de lutar contra o Filho amado, o Cristo, e perder tantas quantas sejam as guerras que Deus quiser que se trave entre eles, para resgate do Eu habitante da carne de escolhidos. A vitória é sempre certa para o Cristo, numa batalha espiritual, onde se tercem armas, de um lado, a do mal com eficiência de só poder ferir até o calcanhar, e, de outro, a arma do Cristo, que fere cabeça. É claro que calcanhar e cabeça nesse comparativo se realçam como elementos de sentido conotativo, nunca, pois, que se tenha a realidade de calcanhar nem de cabeça. É que a batalha é espiritual e as armas envolvidas nela, também. Então, recebemos o mal do mal, na carne; e, de Deus, só o bem, só o bem, só o bem, aos Eus resgatados. E Jó deve ter querido dizer exatamente isso…

MARCHA PÁRA JESUS

MARCHA PÁRA JESUS

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

     Realmente, ele não está parado só por causa de uma marcha. Essa Sua condição estática de mundo reside em Se Lhe haver estagnado um público ministério que abraçou e viveu; intensamente viveu. Hoje, na visão e nos ouvidos de uma multidão presente e agitada de ruas, de avenidas e de praças que se multiplica em aparelhos de rádio e de televisão, Ele é mostrado e bem demonstrado numa paralisia que se contrapõe ao dinamismo contagiante de um ministério de tantas realizações sagradas em situações de profanos. Ele então é feito parado no sentido verbal de uma voz passiva, de modo tal a Lhe não se poder imputar culpa nenhuma. A multidão em delírio segue uma marcha cuja destinação se inclina para Ele; assumem-se e se dizem convictos de serem Dele. Todavia, não se dão conta de que O estão lançando numa paralisia de quantos não enxergam que, no lugar dessa marcha que pára, o para de uma destinação e de uma finalidade morre a falta do “amai-vos como eu vos amei”. Pois amam assim, na exata consonância dessa angular frase, se com fé e sem pretensões pessoais, os que encarnam bons samaritanos (Lucas, Capítulo 10, versículos 30 a 37); os que se dispõem a encher, por suas mãos, talhas que podem conter água que se transforma em vinho (João, Capítulo 2, versículos 1 a 12, especialmente o versículo 7); os que se assumem com coragem para tirarem a pedra que tranca sepulturas e verem ressurrecta a carne de um morto (João, Capítulo 11, 39 a 44, especialmente os versículos 39 e 41); os que se aceitam sucumbidos, pela própria força bruta aparentemente suicida, destruindo edificação inimiga e, com ela, os que nela se encontravam em diversões e zombarias (Juízes, Capítulo 13 e seguintes); os que aceitam a ordem e lançam suas redes de pesca à direita do barco (João, Capítulo 21, versículos 1 a 6); os que, de fugitivos, aceitam-se obedientes para falarem de Deus (Jonas, Capítulos 1, 2 e 3); os que não se deixam recriminar por um “vade retro, satanás”(Marcos, Capítulo 8, versículos 27 a 33); os que não precisam ver para crer (João, Capítulo 20, versículos 26 a 29); os que adocicam, por meio de salmos, o coração devorado por violências e guerras (Salmos, de 1 a 150, apesar de 1 Samuel, Capítulo 18, versículos 25 a 27, apesar de 2Samuel, Capítulo 11, versículos 1 a 27 e muitos outros episódios violentos); os que se reconhecem com pecado e, por isso, nunca atiram nem a primeira, quanto mais tantas outras pedras (João, Capítulo 8, versículos 2 a 11, especialmente o versículo 7); os que aceitam, mesmo após duvidar, por vezes, banharem-se em água prometida como de cura (2Reis, Capítulo 5, versículos 1 a 14); os que são batizados, em água, de religiosos processos e que fazem diminuídas as tensões de maldades por respeito aos benéficos efeitos de chacras, em sua dimensão corpórea e psíquica (1Pedro, Capítulo 3, versículo 21);  os que tentam levar de vencida o ego e esperam superar tentações (Mateus, Capítulo 4, versículos 1 a 11); os que tentam conduzir-se por sendas bem-aventuradas (Mateus, Capítulo 5, versículos 1 a 48); os que se comportam como ovelhas que aceitam pastores de lobos por eles pastores presos (João, Capítulo 10, versículos 1 a 15); os que não se fazem pródigos, porque tentam uma vida de respeito aos estágios naturais dela (Lucas, Capítulo 15, versículos 11 a 32); os que, ao darem uma esmola, tentam não permitirem anunciar, por trombetas, a satisfação do seu ego (Mateus, Capítulo 6, versículo 2); os que aceitam não serem dignos de entrarem e cearem com Jesus (Apocalipse, Capítulo 3, versículo 20); os que consideram relevantes as ações (como está em Mateus, Capítulo 25, versículo 35) em favor de quem tem fome (de todo tipo de fome), de quem tem sede (de todo o tipo de sede), de quem está nu (de todo o tipo de nudez), de quem está preso (de todo o tipo de prisão), de quem está doente (de todo o tipo de doença)…

COITADOS HERODES, COITADOS PILATOS, COITADOS ANÁS, COITADOS CAIFAZ

COITADOS HERODES, COITADOS PILATOS, 

COITADOS ANÁS, COITADOS CAIFAZ

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

       No curso do tempo, em todo o tempo desse curso, o homem, estado de vida em caverna, ou mesmo antes disto, planta-se sob possessão de conhecer instintivo, este que subjaz no ímpeto natural de própria subsistência. É claro que, ainda hoje, acaso se pudesse reduzi-lo ao estado puramente animal, ausente qualquer traço cultural, ele, mesmo assim, restaria reduzido a compulsões decorrentes da fome, da sede, e sairia em busca do recurso alimentar necessário à sua condição de vivo. Com a sua natural evolução (social, política, econômica, financeira etc.), entretanto, conseguiu alcançar, pela via intelectiva de conhecimento, o somatório cultural de todos os tempos. Já a via intuitiva de conhecimento dos “ditos indizíveis” da integração entre D- e os Eus, esta, em jamais perceptível e tangível condição, se assenta longe de conheceres instintivos e sobremodo dos intelectivos, a exemplo deste que ora aqui se desenvolve neste texto e contexto. Por certo, todos os textos e contextos, sem exceção, sempre e inapelavelmente, se flagram em presunções. Sim, todo o conjunto das regras e das condutas de dominantes e de dominados do conhecer intelectivo finca-se nas sociedades em geral, de todos os tempos; sociedades de homens e de mulheres pretensiosos quais herodes e pilatos, assim figurando tais personagens não apenas como limitados ao tempo histórico de suas existências, nas esferas civil e militar, com armas para este (o militar), em tempos ditos de guerra, e, em tempos ditos de paz, para aquele (o civil), com o expediente a contragosto e bem salgado do imposto; sociedades de homens e de mulheres pretensiosos quais anás e caifaz, igualmente assim figurando tais personagens não apenas como limitados ao tempo histórico de suas existências, na esfera dita religiosa, valendo-lhes as intitulações (são tantas!), das quais se alimentam, invariavelmente. Assim, bifurca-se, em conhecer intelectivo, mas nunca há esse assim no que este mesmo conhecer diz de um outro (conhecer) não-existente – o intuitivo. Neste, reside, por um dizer assim intelectivo que sempre arrasta ao que é, ao que existe, sem, todavia, não e nunca ser, reside – vínhamos teclando – esse recado por um conjunto de letrinhas textual que apenas diz de uma vontade prevalecente, vontade de D-. E essa inclinação intelectiva arrasta para o existir em fórmula que, por magno exemplo, se proclama sagrada: “Não seja feita a minha, mas a tua vontade, Pai”, como se o intuitivo pudesse ser devedor e refém de uma frase sumular, de qualquer que seja a ação intelectiva. Esta atividade que fez ultrapassar um estado de obediência fez, igualmente, avultar o animal: o que era de barro, com divino sopro, avultou-se em animal, aquele e não este, não mais só instintivamente, mas também intelectivamente. E o sopro divino, fruto não de singular fazer, em fiat lux, mas fruto do “façamos o homem à nossa imagem e semelhança”, em trindade de Pai, de Filho e de Espírito Santo, mesmo na inevitabilidade de decorrência de um intelectivo criar, ressai imune dele. O ser de barro do homem é alma vivente, sim, fôlego de vida não seu, advindo de D-, como, aliás, tudo o é. E aquele barro é pó e a este retorna. A criação intelectiva constata e, mesmo sem depender de constatação, no barro e no pó, presença constante de sempre do eterno e não-dimensão sem fim de infinito fazem D- como somado de Eus, estes em aparente diversidade plural a compor D- + Eus = D-Eus. Esse Eu não se submete a barro nem muito menos a pó, nem muito menos a ânimo de alma de fôlego; estes, periféricos-dinâmicos-acidentais, o Eu, central-estático-essencial, protegido do fiat lux e do façamos, pois, no mundo do barro e do pó, D- o fez reservado do estado de inocência num edênico paraíso. Ainda assim, após a queda e mesmo com a prisão de satanás pelo Cristo, este mundo repousa sob o Maligno (Jó 1, 7, Romanos, 7, 14-25, I Pedro, 5, 8 e I João, 5, 19, parte final). E o homem, expulso do ambiente divino de proteção, continua, no derredor do jardim primevo, que é o tal mundo, residido do Eu, este submetido, ainda, às más influências de carne. Essas más influências, debalde resultam ações puramente humanas para superá-las. Não há salvação nenhuma por iniciativas humanas. Em vão até se refinam tais ações em belezas de cânticos do Kyrie eleison (D- tende piedade de nós). A piedade de D- jamais será para os expulsos que vivem no derredor do jardim primevo, que é o tal mundo, conquanto sejam residências de Eu, divino Eu. D-, pois, tem a ver com este. Já o mundo, este derredor enorme do primeiro jardim, D- o venceu, por meio do Filho, o 2º daquela já mencionada trindade. Venceu primeiramente, como resultado de uma guerra, no céu (Apocalipse 12,9). Lúcifer, anjo assistente de D-, embriagado com o esplendor de sua beleza, fazia-lhe comércio, ostentando, juntamente com um terço de outros anjos, o seu desejo de querer ser D-Eus (Ezequiel, 28, 17 e 18). D-, por meio do arcanjo Miguel, este que vem a ser o seu Filho, o 2º da trindade, o Cristo, venceu aquela guerra. Mas, mesmo vencedor, sendo D- amor, infinito, eterno amor, ao Lúcifer e a um terço de outros anjos mais, o que se lhes fez? O que se lhes fez? Foram precipitados para a terra, este mundo que constitui o imenso derredor do primeiro jardim, assim já se disse, mas não custa repetir. E repito igualmente as citações da segura fonte: Jó, 1,7, Romanos 7, 14-25, I Pedro, 5, 8, I João, 5, 19, parte final, ufa! De notar que todos esses precipitados constituem o Maligno sobre os quais repousa o mundo todo, todo mesmo. E são, todos eles, entes celestes. Pois D-, amor eterno, amor infinito, como se diz que venceu o mundo, pelo Filho, em verdade, Ele vence o Maligno que jaz sobre o tal mundo. Esse mesmo Maligno, incorrecto com a derrota,  no céu, o amor de D-, ainda assim precipitando-o para a terra, Seu amor explica por que assim o fez. E o Maligno, uma vez na terra, invadiu o jardim, o Éden, onde a proteção de uma inocência gozava de livre arbítrio não em carne; em Eu, sim; pois o-divino-de-proteção-a-divino é que a direcionava; e esse divino não se confunde com barro, nem mesmo com o sopro que lhe deu ânimo de alma. O divino é o Eu, numa pluralidade singular (?), onde Eus integralizam D-Eus, sem nunca perder a essência-central-permanente de Eu. Ah, e anás e caifaz se enganam, se, porventura, se fazem pessoalizar nesse Eu. Coitados! Nessa senda dos “indizíveis ditos”, intervém o Eu sem vontade sua, mas pela livre escolha de D-, cujo Filho já venceu o Mal, no sentido de prendê-lo, e a vontade de D-, por Ele Filho, o Eu em mim de carne e o Eu em ti de carne, leitor/ouvinte, só e exclusivamente de D-, pelos “ditos indiziveis” da intuição intuitiva de Seu querer, permite a esses Eus e ao de outros tantos em diversas carnes resididos se integrarem em D-Eus!!! Demoram-se, pois, em enganos os anás e os caifaz e, queiram ou não, nem o contexto deste presente texto tão inflado de atividade intelectiva há de servir a D-, na e para a escolha do Seu encontro com um Eu, na carne de quem quer que seja dele Eu residido. E os herodes e os pilatos?, estes se deixam cegar, nos tempos de guerra com as armas que matam; e, nos ditos tempos de paz, com o salgado e o a contragosto imposto…

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       Então, você que leu este texto, diga-se, assim como o autor disse um dito que você agora já pode não se aceitar orando, convencido ou convencida de que é o alvo da piedade de Deus. Que bom! Enfim despersonalizado ou despersonalizada em termos de uma religação, porque sua oração reflete a sua vontade que de nada vale para Deus. Só a vontade Dele prevalece e vale. Logo, no lugar de anás ou caifaz, meus olhos e minha boca e meus ouvidos se fecham para nada olhar nem dizer nem ouvir. Só o silêncio da vontade divina, por graça e nunca por mérito, mesmo que não ore ou muito ore, mesmo que viva uma vida irreligiosa, os “ditos indizíveis” do Deus conhecido, pela via meditativa, intuitiva, os faz ditos sem necessidade de serem ditos, sem que nem para tanto a realidade de carne tenha participação. A irrealidade de um não (não seja feita a minha) relativamente ao homem como vontade em vontade prevalecente (mas a tua) termina divina e dela o homem não goza e sim o Eu nele residido. Já de herodes e de pilatos, neste plano de mundo, nos salve o intereese social sobreposto ao que os nomes dos tais personagens representam…, bem usufruídos os prometidos evangélicos acréscimos (Mateus, 6, 33, parte final) ao Reino (Mateus, 6, 33, primeira parte), Reino que importa a Eus com D- de D-Eus! Assim, com fé e sem presunções pessoais, possam, avessos a herodes e a pilatos e a anás e a caifaz, encarnar bons samaritanos (Lucas, Capítulo 10, versículos 30 a 37); possam encarnar os que se dispõem a encher, por suas mãos, talhas que podem conter água que se transforma em vinho (João, Capítulo 2, versículos 1 a 12, especialmente o versículo 7); possam encarnar os que se assumem com coragem para tirarem a pedra que tranca sepulturas e verem ressurrecta a carne de um morto (João, Capítulo 11, 39 a 44, especialmente os versículos 39 e 41); possam encarnar os que se aceitam sucumbidos, pela própria força bruta aparentemente suicida, destruindo edificação inimiga e, com ela, os que nela se encontravam em diversões e zombarias (Juízes, Capítulo 13 e seguintes); possam encarnar os que aceitam a ordem e lançam suas redes de pesca à direita do barco (João, Capítulo 21, versículos 1 a 6); possam encarnar os que, de fugitivos, aceitam-se obedientes para falarem de Deus (Jonas, Capítulos 1, 2 e 3); possam encarnar os que não se deixam recriminar por um “vade retro, satanás”(Marcos, Capítulo 8, versículos 27 a 33); possam encarnar os que não precisam ver para crer (João, Capítulo 20, versículos 26 a 29); possam encarnar os que adocicam, por meio de salmos, o coração devorado por violências e guerras (Salmos, de 1 a 150, apesar de 1 Samuel, Capítulo 18, versículos 25 a 27, apesar de 2Samuel, Capítulo 11, versículos 1 a 27 e muitos outros episódios violentos); possam encarnar os que se reconhecem com pecado e, por isso, nunca atiram nem a primeira, quanto mais tantas outras pedras (João, Capítulo 8, versículos 2 a 11, especialmente o versículo 7); possam encarnar os que aceitam, mesmo após duvidar, por vezes, banharem-se em água prometida como de cura (2Reis, Capítulo 5, versículos 1 a 14); possam encarnar os que são batizados, em água, de religiosos processos e que fazem diminuídas as tensões de maldades por respeito aos benéficos efeitos de chacras, em sua dimensão corpórea e psíquica (1Pedro, Capítulo 3, versículo 21); possam encarnar os que tentam levar de vencida o ego e esperam superar tentações (Mateus, Capítulo 4, versículos 1 a 11); possam encarnar os que tentam conduzir-se por sendas bem-aventuradas (Mateus, Capítulo 5, versículos 1 a 48); possam encarnar os que se comportam como ovelhas que aceitam pastores de lobos por eles pastores presos (João, Capítulo 10, versículos 1 a 15); possam encarnar os que não se fazem pródigos, porque tentam uma vida de respeito aos estágios naturais dela (Lucas, Capítulo 15, versículos 11 a 32); possam encarnar os que, ao darem uma esmola, tentam não permitirem anunciar, por trombetas, a satisfação do seu ego (Mateus, Capítulo 6, versículo 2); possam encarnar os que aceitam não serem dignos de entrarem e cearem com Jesus (Apocalipse, Capítulo 3, versículo 20); possam encarnar os que consideram relevantes as ações (como está em Mateus, Capítulo 25, versículo 35) em favor de quem tem fome (de todo tipo de fome), de quem tem sede (de todo o tipo de sede), de quem está nu (de todo o tipo de nudez), de quem está preso (de todo o tipo de prisão), de quem está doente (de todo o tipo de doença), todos esses, que são exemplos religiosos de exortação ou de consolação ou de edificação, como assim classificados em 1ª Corintos, Capítulo 14, versículo 3, dos que profetizam para profetizados, ou mesmo dos que, santos alcançados por ditos divinos indizíveis, se quedam em mistérios de falas de línguas, referidas no dito Capítulo de 1ª Corintos (existem outros tantos, tantos, tantos e tantos mais do que aqueles exemplos de encarnados!), da parte de quem, por certo, se credita (cuidado, todo o cuidado é pouco, nesta humana senda, para não engrossar a onda de tantos iludidos, herodes e pilatos, dominantes e dominados, como nações, e anás e caifaz, dominantes e dominados, como instituições que se dizem santas, reféns da profecia de Abdias ou Obadias, em seu Capítulo único), da parte de quem, por certo, se credita – vínhamos dizendo – na vontade de Deus, para que Aquele que já venceu e prendeu o Mal (o Cristo-assumido-em-Jesus ou o Jesus-tornado-Cristo) possa assumir a luta contra o tal Mal e mais uma vez e sempre vencê-lo, prendendo-o, por exemplo, para o Eu em meu mim (mim agora tornado incorrupto, como por uma sucção da vontade prevalecida – minha – pela vontade prevalecente – de Deus) e para o Eu em teu ti (ti agora tornado incorrupto, como igualmente por uma sucção da vontade prevalecida – tua – pela vontade prevalecente – de Deus), caro atento leitor, caríssima atenta leitora, sendo que, agora, o cenário onde ambos culminarão o uso de suas respectivas armas é o mesmo jardim em que Ele o prendera para o céu (o jardim de Getsêmani), com o Mal dispondo de arma que, no máximo, somente pode ferir até os calcanhares e o Cristo dispondo de arma que fere a cabeça. Deus, então, Ele e o Unigênito Filho, por vontade de ambos, produzindo o nascer de novo, ou seja, o despertar do espírito, no Eu divino em mim e no Eu divino em ti, leitor, leitora – na eternidade (do sempre) e no infinito (do sem limites)!

FUGA DE ENGANO

FUGA DE ENGANO

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

…é assim, despedidas que doem o apego aos saudáveis costumes; melhor, afinidades de laços que não desatam a indimensão de espírito nos  ajustes ao infinito (do sem limites) e nos ajustes ao eterno (do sempre); resignar-se com a Verdade: não é nada bom ver alguém atolado em desesperos. Um forte e sentido abraço nessa dor é o que parece bastar. Mas, como? Como, sim. É preciso comer. Só mesmo comendo o suor do rosto, aqueles suores de rios de sofrer. Não precisa buscar mais (suores), além dos que se mostrem normais. Assim, essa busca, mais que parecer, é sadismo dos algozes de si mesmos. Também, a submissos, vão as indiferentes distâncias. Viver, pois, uma verdade…, errado, errado, errado, mas viver vivendo verdade, sem necessidade do ser verdade assim destacando-se. Ela, com V maiúsculo, basta; basta-se e se nos há de bastar. Pois essas despedidas, como portas de passagem, não passam; passarinhos alegres de cantos fúnebres – eis a cruz dessa encruzilhada santa;  isto se não for aquela dor de doer o mal inafastável das vidas de carne. Ah, Espírito! Um nome, de qualquer forma. As suas (formas) escondem-se nas fôrmas sem formas de Não-ser. E sabeis, leitor/ouvinte, quem é Este? Se sabeis, estais perdidos. Saber é limite limitado de homem, nunca de Eus como integrantes de D-Eus. Sabeis de despedidas, mas sem este saber elas (as despedidas) se perdem no nada que sempre nadifica, em Espírito avesso a substantivos, sobremodo se abstratos. Não e não e não e não. É mais fácil e simples dizê-los (os nãos) com sonoros ãos repetidos no melhor gosto, em gesto de saudável audição, sem trepidantes fricções para almas atormentadas. Já o sim, o sim, o sim, o sim, em insistente e sonoro im, também é medonho dos medos de uma coragem que sempre se tem; mas sempre de ledos enganos. Por que, Espírito? O porquê do teu Não-ser invada-os sempre, gloriosos Eus. E vão-se-lhes tantas desperdiçadas despedidas. Também pudera, só o olho de espirito permite o ver do céu que se não entrega a veres acidentais, como os de um provisório mundo, tão pleno de surpresas e de incertezas. Despedidas, então, não matem, pois Espírito substantiva uma inexistência perene de D-Eus, num bendito plural de tantos e de santos e de salvos e de agraciados Eus; assim, um céu de alegrias tantas, em cânticos que cantam e encantam os anjos enganadores da morte, com a prevalência da suprema vontade, sempre.

DÍZIMO EM ESPÍRITO, DE ESPÍRITO, POR ESPÍRITO

      DÍZIMO EM ESPÍRITO, DE ESPÍRITO, POR ESPÍRITO 

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos) 

Submeter Deus à prova, com vontade miserável minha, miseravelmente pobre porque minha, que atrevido seria o tal sujeito; muito pelo contrário, ele, em espírito, de espírito, por espírito, não há como nem pode ter vontade: “Não seja feita a minha, mas a tua vontade, Pai” ou, noutra forma, sem ideia inicial negacionista: “Seja feita a tua vontade, Pai, não a minha”(Lucas, Capítulo 22, versículo 42). Então, interpretar Malaquias, Capítulo 3, versículo 10, como homem submetendo Deus à prova? É o cúmulo de uma gravidez de ego, numa inflação de desejos puros, de carne. O homem natural, como herodes e pilatos, na órbita civil dos que cobram tributos a contragosto e que se sobrelevam esses tributos com o nome pesado, salgado e impiedoso de imposto (e assim o justificam como uma dita necessidade social) ou como anás e caifaz, pretensiosos aprisionadores de Deus, em órbita que se diz religiosa, que cobram o dízimo (e deste modo o fazem como uma necessidade de salvação), assim o são porque provam e comprovam, em si, em suas carnes, em seus músculos, em seus nervos, em seus ossos, o que Paulo diz serem eles exatamente, inclusive o próprio Paulo, in Epístola aos Romanos, Capítulo 7, versículos 14 a 25: “Sabemos que a Lei é espiritual; eu, porém, sou carnal, vendido ao pecado como escravo. De fato, não entendo o que faço, pois não faço o que quero, mas o que detesto. Ora, se faço o que não quero, estou concordando que a Lei é boa. No caso, já não sou eu que estou agindo, mas sim o pecado que habita em mim. De fato, estou ciente de que o bem não habita em mim, isto é, na minha carne. Pois querer o bem está ao meu alcance, não, porém, realizá-lo. Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero. Ora, se faço aquilo que não quero, então já não sou eu que estou agindo, mas o pecado que habita em mim. Portanto, descubro em mim esta lei: quando quero fazer o bem, é o mal que se me apresenta. Como homem interior, ponho toda a minha satisfação na Lei de Deus; mas sinto em meus membros outra lei, que luta contra a lei de minha mente e me aprisiona na lei do pecado, que está nos meus membros. Infeliz que eu sou! Quem me libertará deste corpo de morte? Graças sejam dadas a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Em suma: pela minha mente sirvo à Lei de Deus, mas pela carne sirvo à lei do pecado”. Veja-se como está em Malaquias, Capítulo 3, versículo 10: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança”. Todavia, neste agora de sempre “crístico”, de um Reino que se não finda jamais, consintam os homens que se diga, por divino querer: “Todos os dízimos (mínimo de dez por cento do que cresceu o Eu em espírito – assim é certo que se entenda) trazem à casa do tesouro (o coração de Deus – assim é certo que se entenda), para que haja mantimento na minha casa (espiritual – assim é certo que se entenda), e então faço-me provado de que abro as janelas do céu e derramo no Eu assim crescido uma bênção tal (o Reino de Deus – assim é certo que se entenda), dela advindo a maior abastança (do que comer e do que vestir em espírito, de espírito, por espírito – assim é certo que se entenda)”. Tudo, então, quanto possa transparecer para um sentido de pessoalidade para o homem, sendo certo e irrefutável que há de ser feita a vontade de Deus e nunca a vontade de mais ninguém, é falso que homem, quem quer que seja ele, tome para si essa opção de ele poder pôr Deus à prova. No lugar dessa opção, o Eu divino, no homem residido Dele, pela força do inconsciente, sem precisar que o seu intelecto o saiba, mas em faixa de puríssima intuição, em somatório que culmina em Eu + Eu + Eu + Eu = D-Eus!, não exige Ele Deus mais do que um mínimo de 10% de cada crescimento espiritual, dos que nascem de novo, por vontade divina, para que, assim, a abastança melhor aconteça na Sua casa, tudo por vontade Dele, insiste-se em dizer, e nunca por meio de nenhuma carne onde resididos esses Eus. Assim é que Ele dá de graça o que de graça se torna disponível, em via intuitiva. Pois esta carne e estes músculos e estes nervos e estes ossos vendidos ao pecado e à morte, não há de ser jamais por uma vontade neles instalada que prove a Deus com bem material, exatamente o suor do rosto transformado em dinheiro (10% do salário de cada homem); este tem destino, apenas, para o sustento de uma organização que nunca dá de graça porque nunca de graça nada recebe, senão suores e suores e suores tomando-lhe o rosto, como em cachoeira de pesares. Na desgarrada visão de um Profeta, fica-lhe o entendimento limitado em e por um mero nível de solidariedade humana (querer de homem), movido pelo bem material de fazer favor (seja de herodes ou de pilatos, seja de anás ou caifaz, como figuras de uma constância nunca limitada ao tempo histórico dos tais personagens, quer no papel de dominantes, quer no de dominados), quando o imaterial de um nível de espiritualidade, somado e somado e somado e somado, em matemática do céu, agrada a Deus e a Sua casa, e não significa esta casa nunca, necessariamente, um templo de pedra, por mais lindeza arquitetônica tenha e apenas por causa dela se deleitem os homens.