Com EME ou eme, pouco importa
(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)
O por que de respeito (?), de tanto respeito para com ele, pois este pronome ele, que lhe substitui o nome, nome horrendo, grafo-o assim, minúsculo , embora sabendo-o em mim, inevitavelmente, como um desígnio de amor, de Deus, não deliberado, proposital, mas decorrência puríssima do Seu amor, amor, amor, este tantas vezes incompreensível amor para nós finitos de carne, de músculos, de nervos, de ossos. Pois o epistolar João, no Capítulo 5, versículo 19, parte final, de sua 1ª Epístola, grafou-o assim: Maligno! Ele em mim, no meu mim de carne, de músculos, de nervos e de ossos, que é mundo (Romanos, Capítulo 7, versículos 14 a 25), sinto-o, atuante, constante sendo, até os fins dos tempos, na peleja que ele continua contra Deus, insistindo, como em tese barata, que o homem é dele, que ele homem o cultua, todos os dias, por estar propriamente nele, inapelavelmente, nessa dimensão em que sua arma é plenamente eficaz em ferir calcanhares. Sim, esse ferimento ele o produz sempre, todos os dias, como aqui e agora neste próprio momento em que esta carne e estes músculos e estes nervos e estes ossos de cronista, pobre cronista que o sou, aproveita um momento de reflexão, noite calma, boa música, saboroso uísque, e tempo que parece não ter fim. É tudo quanto ele gosta, e adora. Fica feliz, faz-me centrado, em paz comigo, mas uma paz medonha, eu sei, eu carne procuro dizer que sei, e peço licença a ele para dizê-lo. Sim, apesar de horrendo, o respeito é o melhor remédio para convivência com ele, pois, por um lado outro, que nem lado pode ser, o Eu em mim de carne, de músculos, de nervos, de ossos, distraio-o, e a guerra entre ele e o crístico, assiste-a o Eu em mim, plenamente certo de que a sua cabeça sairá ferida, inapelavelmente ferida, desculpe, pois o meu mim está nesse ferimento, não quero, não posso ser melhor do que ninguém. Ninguém? Ora, ele mesmo é a vitima do ferimento, não somente o meu mim, pois o ninguém, também! Eita, que febre de ser me atinge e me devora o ser, a carne, os músculos, os nervos e os ossos, mas o Eu, com o crístico, torna poder poderoso de não-ser com Deus, como D em Eus maravilhados de quem pode ferir cabeça de quem tenha M ou m, E ou e, maiúsculos ou minúsculos, respectivamente, no nome e no tratamento pronominal, pouco importa.