EU ESCOLHIDO PELO CRISTO: AMARRAS, NENHUMAS MAIS

EU ESCOLHIDO PELO CRISTO: AMARRAS, NENHUMAS MAIS

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

Este mundo com a sua terra que gira no espaço e tem nela um bicho chamado homem, um ser consciente; consciente da consciência de si e consciente da consciência de suas circunstâncias. Na verdade, ele está plantado em sociedades que nada mais são do que aglomerados formados por uma variedade deles. É ruim saber que em todos os tempos, em todas as épocas da sua história (a antiga, a moderna, a contemporânea e em outros compartimentos históricos de ora em diante), eles, lamentavelmente, não se largam, não se libertam de amarras. Ah, como são tantas as amarras! Amarras de toda a ordem, as piores delas, as do campo da religião e da religiosidade. Ninguém escapa dessas amarras. Não escapam os crentes obviamente. Não escapam os não-crentes. Não escapam os radicais negadores, até. Por isso, é preciso aborrecer todas e cada uma delas. Há de se aborrecê-las ao Eu no ser vivo humano sobre a terra do referido mundo, que gira, que gira, que gira, sem parar. Para que o aborrecimento seja completo, o centro-estático-essencial o faz em inconsciência para o bicho homem, tornando a amarra perante o Eu aborrecida frente a toda uma amarra de parentela (de pai, de mãe, de mulher, de filhos, de irmãos, de irmãs) e de vida também, que é terra (vide Lucas, Capítulo, 14, versículo 26). É equivalente ao tão conhecido ordenamento “sai de tua terra e de tua parentela” (Gênesis, Capítulo 12, versículo 1). E muitas outras amarras como satélites destas mencionadas há. Claramente, o leitor e a leitora hão de se apressar e se livrar de um querer seu, como assim quem quer que o seja de sua espécie, conscientemente anulado não o bastante, por si, pois é na inconsciência, para ele, que a vontade alheia a ele, na sua carne, nos seus nervos, nos seus músculos, nos seus ossos, o Eu, nele, torna-se tanto inex-istente quanto D-; D- que nem de luz mais necessita para outros reles fazeres, como se não bastassem tantas amarras já produzidas, amarras, amarras, amarras, haja amarras. Pois o que teve de epifania irrepetível (fiat lux) carrega a ilusão de uma reprodução apenas num lado, o lado vital, o lado da vida produtora de uma cadeia de vivos, vegetais e animais. E desenvolve-se nessa cadeia o encadeamento fortalecido por si mesma, cada vez mais, inapelavelmente, tudo como produto de um fluxo inicial daquele fazer irrepetível. A vida, então, torna-se império das amarras. O próprio reino dos minerais entra em sua composição em seus sabidos limitados quatro elementos (terra, fogo, água e ar) e o passar mortífero do tempo lhes é veneno que as faz num ir-se finando, como na imagem do salmista sobre a lesma (Salmo, 58, 9), onde o referido invertebrado vai-se finando, vai-se finando, vai-se finando, até derreter-se com o seu próprio arrastar-se… Temos, pois, o mineral, o vegetal e o animal. Estes dois últimos mais lentamente, no ritmo daquele invertebrado, enquanto aquele primeiro, o mineral, vocacionado a também finar-se, porém na consumação do século. E somos, nesses três tão conhecidos reinos da natureza, os vivos da abundante vida. Relativamente apenas ao homem e à mulher, também vivos dela, a partir do elemento barro e de uma costela, também e enfim barro, ambos com o sopro de D-Eus, o mal, no céu instalado, a partir de um ente celeste, um anjo, pois, embriagado com o esplendor de sua beleza, dela fazendo comércio, pretendeu-se como D- (Ezequiel, 28, 17 e 18), gerando, com isso, uma guerra da qual saiu perdedor (Apocalipse, 12, 7), guerra protagonizada por ele e por Miguel, este nada mais nada menos que o Unigênito Filho de D-; D-, que tudo fizera a partir de um fazer a luz (fiat lux), de uma singularidade passando à trindade, mediante a qual fez o homem e a mulher, assim o quis, sob essência de amor, ao passo que, criado o mundo, a este, igualmente sob essência de amor, fez precipitar Lúcifer e um terço de seus seguidores ao mesmo mundo criado (Apocalipse, 12, 9), decretando que o tudo de bom da criação, de bendita, se tornasse em maldita, porque, conquanto preciosa sua criação sob a proteção de um jardim de delícia para Adão e para Eva, ainda assim aquele Lúcifer, agora Satanás, na terra, como falante-serpente, veio a enganá-los e a torná-los desobedientes. Daí a expulsão deles daquele jardim e o início de uma vida de humanos, no imenso derredor do tal jardim primevo, que é o mundo todo, jazendo todo ele mundo sob o Maligno (vide versículo 19, parte final, do Capítulo 5, da 1ª Carta de João). Tem amarra pior? Além das já mencionadas (a terra e a parentela), ainda podemos dizer sobre o valor atribuído ao prepúcio, o valor atribuído aos sacrifícios de animais, o valor atribuído aos açoites, o valor atribuído aos cravos traspassando mãos e pés, o valor atribuído à cruz. Basta, basta, basta, pois, de amarras; outras delas ainda há, mas o presente texto acha melhor não nominá-las. O guarda-chuva de todas é efetivamente o mundo, não devendo ninguém olvidar que, daquele Maligno, todos, sem exceção, se acasalam na sua torta projeção… Sobre isto, aliás, Paulo não nos conduz a enganos: prova-nos isto a passagem de sua Carta aos Romanos, no Capítulo 7, versículos 14-25. Ler e reler a mencionada passagem bíblica, bem refletindo, convém! E, então, diante de tantas e tamanhas e inafastáveis amarras para o gênero homem, enquanto carne e nervos e músculos e ossos, o Eu de Eus de D-, pelo Unigênito Filho de D-, em seu incondicionado amor, dado por D- é o referido Filho, por seu exclusivo querer, com arma que fere cabeça de Mal, enquanto este não fere além do calcanhar. E, então, inconscientemente ao gênero bicho homem, o Filho se integra ao Eu em meu pobre mim e ao Eu em teu pobre ti, leitor, leitora, do Eus de D-, passando-se à forma sem fôrma de D-Eus! As amarras? O ente do céu importa-Se; as amarras, de porta para fora, finando-se, finando-se, finando-se…finadas, enfim. Como fazer o homem gênero? Ele, coitado, nada há a fazer; D-Eus unicamente fez, e desfaz. Mas, ainda assim, D-Eus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem praticar ações como a do bom samaritano (Lucas, 10, 30-37); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, por suas mãos, podem se dispor a encher talhas que podem conter água que se transforma em vinho (João, 11, 1-12, especialmente o versículo 7); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem determinar-se a retirar pedra e abrir sepulcro de quem ali jaz morto há dias (João, 11, 39-44, especialmente os versículos 39 a 41); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem agir como os que se aceitam sucumbidos, pela própria força bruta aparentemente suicida, destruindo edificação inimiga e, com ela, os que nela se encontravam em diversões e zombarias (Juízes, Capítulo 13 e seguintes); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem aceitar a ordem e lançar suas redes de pesca à direita do barco (João, 21, versículos 1 a 6); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem atuar como os que, de fugitivos, aceitam-se obedientes para falarem de Deus (Jonas, Capítulos 1, 2 e 3); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem agir como os que não se deixam recriminar por um “vade retro, satanás”(Marcos, 8, versículos 27 a 33); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem se quedar como os que não precisam ver para crer (João, 20, versículos 26 a 29); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que adocicam, por meio de salmos, o coração devorado por violências e guerras (Salmos, de 1 a 150, apesar de 1 Samuel, Capítulo 18, versículos 25 a 27, apesar de 2Samuel, Capítulo 11, versículos 1 a 27 e muitos outros episódios violentos); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que se reconhecem com pecado e, por isso, nunca atiram nem a primeira, quanto mais tantas outras pedras (João, 8, versículos 2 a 11, especialmente o versículo 7); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que aceitam, mesmo após duvidar, por vezes, banharem-se em água prometida como de cura (2Reis, 5, versículos 1 a 14); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que são batizados, em água, de religiosos processos e que fazem diminuídas as tensões de maldades por respeito aos benéficos efeitos de chacras, em sua dimensão corpórea e psíquica (1Pedro, 3, versículo 21); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que tentam levar de vencida o ego e esperam superar tentações (Mateus, 4, versículos 1 a 11); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que tentam conduzir-se por sendas bem-aventuradas (Mateus, 5, versículos 1 a 48); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que se comportam como ovelhas que aceitam pastores de lobos por eles pastores presos (João, 10, versículos 1 a 15); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que não se fazem pródigos, porque tentam uma vida de respeito aos estágios naturais dela (Lucas, 15, versículos 11 a 32); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que, ao darem uma esmola, tentam não permitirem anunciar, por trombetas, a satisfação do seu ego (Mateus, 6, versículo 2); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que aceitam não serem dignos de entrarem e cearem com Jesus (Apocalipse, 3, versículo 20); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que consideram relevantes as ações (como está em Mateus, 25, versículo 35) em favor de quem tem fome (de todo tipo de fome), de quem tem sede (de todo o tipo de sede), de quem está nu (de todo o tipo de nudez), de quem está preso (de todo o tipo de prisão), de quem está doente (de todo o tipo de doença)… Tudo isso e isso tudo, homens e mulheres, com ou sem indumentárias, desesperem de esperanças suas; sabe D- do Eu de Eus de D-Eus. Então, Eu escolhido pelo Cristo: amarras, nenhumas mais.

MUNDO NADA NOVO: TUDO AMARRA; D- + EUS EM CRISTO TUDO NOVO: AMARRA, NENHUMA

MUNDO NADA NOVO: TUDO AMARRA;

CRISTO TUDO NOVO: AMARRA, NENHUMA

(para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

As amarras inegavelmente nos prendem, nos sufocam, socialmente. Somos uns acuados, cobram-se-nos isto e aquilo ou aquilo e isto, numa constância a que nos tornamos e retornamos com uma capacidade de resignação do “é melhor deixar assim mesmo”. Dominantes nem sempre se saem imunes a elas. O ser dominante também as põem em infestação, a depender do tipo de dominância. Os temas religião e religiosidade são delícias para o seu desenvolvimento. Traduzem-se sempre no verbo punir; este que nos amarra a todos, indistintamente: aos que creem, aos que não creem, aos radicais negadores, até. É como um ar que se respira; como sendo o sangue para cada vivo desta vida abundante, lhe é vital e indispensável. A sequência vida e espirito é veneno de vivos cegos de desejos seus; mas a sequência espírito e vida, não. O tal veneno os cega do verdadeiro e essencial Eu, infinito e eterno, cuja inconsciência lhes resta e avulta como um bloqueio inamovível. O autor deste texto já nem sabe mais o que dizer, porque não ele, coitado, mas o Eu imperceptível ao seu si, como assim o Eu imperceptível a Paulo. Paulo? Qual Paulo? Na verdade, quero dizer de um Paulo que antes se chamava Saulo, o mesmo, de carne, de músculos, de nervos, de ossos, mas tanto quanto com um como quanto com outro dos tais nomes apenas e tão somente refletindo-se num espelho de uma visão confusa, conscientes, coitados, assim como consciente é este reles autor aqui teclando neste tablet ; eles, uma carne de vivo da vida de uma época, este pobre escritor uma carne de vivo da vida desta época de vivos ainda respirando; eles não mais! Pois, Paulo, sou mais do que tu, porque posso falar, evidentemente menos em relação a ti, posso falar – vinha dizendo – de uma inegável importância que tu não mais podes, pois vivo ainda da abundante vida para mim, para todos os ainda vivos, até que nos consuma o ser no fim dos tempos, para o meu mim, para o teu ti, para o ti de todos, exceção apenas de um, não preciso dizer Quem… Mas, o que são aquelas tais amarras? São elas de dois tipos: as de parentela e as de terra, ou, numa exata e melhor e mais correta ordem, de terra e de parentela (Gênesis, 12, 1). E isso faz logo lembrar um bíblico personagem, Abrão, contaminado com a terra onde nasceu e com o sangue de uma parentela. Abrão, que saiu de ambas; saiu para uma terra de promessa, mas terra só de nome, sem sê-la, chamada de Canaã, como terra de promissão, que mana leite e mel, denominação e qualificações essas duma valia de nada, senão para a terra propriamente como para uma inventada parentela, tal como inventada, também, é a nominada terra. Também o sair tanto de uma como de outra ilude a todos, subjugados à consciência de uma ilusão, como se tenha mudado de um lugar para outro, ou seja, de uma cidade distante, Ur, para o lugar de chegada, Canaã. Na verdade, nem terra, nem parentela, nem lugar e lugares, nem abrão, nem abraãos, nem até mesmo saída ou saídas, nem entrada ou entradas. Só o Eu, central-estático-essencial, do Eus de D-Eus!, melhor dizer D-Eus de D- + Eus como centrais-estáticos-essenciais, inex-istentes. Abrão, abraãos, lugar, lugares, Ur, Canaã, leite e mel, todos estes periféricos-dinâmicos-acidentais, ex-istentes, ilhas de amarras e eficazes produtoras delas. Os abrãos, os abraãos, os saídos, os entrados, as Urs, as Canaãs, os leites e os méis neste mundo pertencem à dimensão do mim, como pertenceram àqueles seres e lugares e qualificações de dimensão de homem, de terra, de lugar, de qualificações. Tudo isso sendo continente onde repousa, sem sentido nenhum de repousar, pois isto é de dimensão humana, tudo isso sendo continente onde repousa – vínhamos teclando – o indimensionado Eu em Eus de D-Eus! Portanto, a missão pauliana, internacionalizando o cristianismo, como visto em Romanos, 11, entre judeus que ele o tinha sido e permanecia sendo, porque um nascido na província de Tarso e, ao mesmo tempo, considerado cidadão romano, portanto de Saulo para Paulo, todos submissos, como submissos os gentios àquelas amarras, as centrais delas como sendo a terra e a parentela, fez precisamente de Paulo o sumo-amarrado que precisou de uma tentativa de alinhamento romano, romano do qual se tornou cidadão, e essa necessidade estava dentro de sua casa, Pedro e todo o apostolado não se desgarrava de outra amarra, a de que Deus exigiu e o prepúcio dos machos humanos deveria ser extirpado, num cerimonial a que se deu o nome de circuncisão, cerimonial, portanto, que o judeu Saulo acolhia, mas o seu Paulo romano, portanto gentio, já o desviava do prepúcio para o coração. Daí o confronto à guisa de melhor elucidação: a oliveira natural – o judeu – e a oliveira silvestre – o gentio -, como enfatizado no Capítulo 11 de Romanos. É de fundamental importância lê-lo. A todo custo, Paulo não se larga de Saulo e a terra e a parentela judias encontram uma defesa de raiz, sempre abrindo uma porta reconfortante para um retorno deles, já que raiz jamais deixarão de ser. Numa amplitude internacional de acolhimento de gentios, sem desprezar a raiz de judeu, carrega ele o anseio de que todos enfim durmam a tranquilidade de uma circuncisão do coração, como enfim resultou absorvido, como se a doutrina amarrada advinda de um judeu, cujo Eu do Eus em D-Eus, no sempre do eterno e no sem-fim do infinito, em vontade de D-, não sobrevivesse, desamarrada, a perda de terra e de parentela. O Eu escolhido, por meio necessariamente do Unigênito Filho de D-, em batalha, no céu, como Miguel, combateu e venceu o Mal; portanto, em espirito, D- com anjos, arcanjos, querubins, serafins, sem amarras. O anjo Lúcifer, assistindo junto a D-, com o esplendor de sua beleza levou-o a fazer comércio de si mesmo, na pretensão de ser igual a D-. E assim fez resultar aquela guerra da qual ele saiu perdedor. Ah, que magnífica a epifania de D-, por palavras de um fazer a luz (fiat lux). Foi o princípio, até tido e dito como benigno, e o era, pois tudo quanto criado era bom. Tudo engano…, mas só depois de um grandioso gesto de Amor-essência, pelo qual D- precipitou o anjo perdedor da guerra, Lúcifer, a terra do mundo criado e que era tudo tão bom. A luz do fiat lux não propriamente, mas o mundo dela decorrente tornou-se amarra, dela provindo o mal do mundo enfim. Ele mundo terminou, pois, em inglória consentida, periférica-dinâmica-acidental, bendita, de início, porém, com a precipitação de Lúcifer, para ela, maldita toda ela se tornou (parte final do versículo 19, 5, 1ª Epístola de João), não por conta da referida precipitação em si mesma, mas pelo enigmático mal em Lúcifer precipitado, sob a forma de serpente-falante, produzindo o engano nos habitantes do jardim primevo, o jardim do Éden. Foi preciso, então, que o Filho Unigênito de D-, representado, no céu, pelo arcanjo Miguel, vencedor da guerra contra Lúcifer, no enorme derredor do jardim primevo, que é a terra do mundo criado, ficasse com arma que fere cabeça, enquanto Lúcifer, agora Satanás, ficasse com arma que somente pode ferir até o calcanhar (Gênesis, 3, 15); e, noutro jardim, o de Getsêmani, por meio daquele Filho, o Eu em Eus de D-, na carne de um jovem nazareno, vencesse, como venceu, o aludido derredor, como se infere do tão conhecido epílogo “tudo está consumado”. Portanto, diferente do que diz o Gênesis, na amarra constante de uma sua passagem, retromencionada, desamarra, aparentemente, por sua vez, o Evangelho: “Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs (sair de parentela), e ainda também a sua própria vida (sair de terra), não pode ser meu discípulo” – Lucas, 14, 26; só assim, pois, saindo-se de terra, e só assim saindo-se de parentela, sem mais amarras…, sem mais amarras, sem mais amarras…??? Ilusão, ilusão, ilusão, puríssima ilusão deste epílogo evangélico, porque ele, no sentido posto, condiciona a uma prisão e a uma amarra; a uma prisão e a uma amarra a pai, a mãe, a mulher, a filhos, a irmãos, a irmãs, portanto, a uma parentela, como condiciona, igualmente, a uma prisão e a uma amarra à vida que brota da terra, esta efetivamente outra amarra, exigindo o inexigível ao homem, enquanto carne e nervos e músculos e ossos. Pois D- e o seu Filho Unigênito não prendem nem amarram a ninguém; eles, sim, é que aborrecem, por suas divinas vontades, aquelas prisões e aquelas amarras no Eu em meu mim e no Eu em quem quer que seja. Sendo assim, Deus querendo, o Eu, no homem e na mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, aborrece a pai e a mãe e a mulher  e a filhos e a irmãos e a irmãs, como assim aborrece o mesmo Eu a própria vida, tornando-se, inconscientemente, liberto de prisões e de amarras,  e isto é preliminar necessária para que, também Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, praticar ações como a do bom samaritano (Lucas, 10, 30-37); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, por suas mãos, possam, santamente, se dispor a encher talhas que podem conter água que se transforma em vinho (João, 11, 1-12, especialmente o versículo 7); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, determinar-se a retirar pedra e abrir sepulcro de quem ali jaz morto há dias (João, 11, 39-44, especialmente os versículos 39 a 41); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, agir como os que se aceitam sucumbidos, pela própria força bruta aparentemente suicida, destruindo edificação inimiga e, com ela, os que nela se encontravam em diversões e zombarias (Juízes, Capítulo 13 e seguintes); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, aceitar a ordem e lançar suas redes de pesca à direita do barco (João, 21, versículos 1 a 6); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, atuar como os que, de fugitivos, aceitam-se obedientes para falarem de Deus (Jonas, Capítulos 1, 2 e 3); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, agir como os que não se deixam recriminar por um “vade retro, satanás”(Marcos, 8, versículos 27 a 33); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, se quedar como os que não precisam ver para crer (João, 20, versículos 26 a 29); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que adocicam, por meio de salmos, o coração devorado por violências e guerras (Salmos, de 1 a 150, apesar de 1 Samuel, Capítulo 18, versículos 25 a 27, apesar de 2Samuel, Capítulo 11, versículos 1 a 27 e muitos outros episódios violentos); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo,  possam, santamente, encarnar os que se reconhecem com pecado e, por isso, nunca atiram nem a primeira, quanto mais tantas outras pedras (João, 8, versículos 2 a 11, especialmente o versículo 7); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que aceitam, mesmo após duvidar, por vezes, banharem-se em água prometida como de cura (2Reis, 5, versículos 1 a 14); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que são batizados, em água, de religiosos processos e que fazem diminuídas as tensões de maldades por respeito aos benéficos efeitos de chacras, em sua dimensão corpórea e psíquica (1Pedro, 3, versículo 21); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que tentam levar de vencida o ego e esperam superar tentações (Mateus, 4, versículos 1 a 11); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que tentam conduzir-se por sendas bem-aventuradas (Mateus, 5, versículos 1 a 48); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que se comportam como ovelhas que aceitam pastores de lobos por eles pastores presos (João, 10, versículos 1 a 15); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que não se fazem pródigos, porque tentam uma vida de respeito aos estágios naturais dela (Lucas, 15, versículos 11 a 32); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que, ao darem uma esmola, tentam não permitirem anunciar, por trombetas, a satisfação do seu ego (Mateus, 6, versículo 2); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que aceitam não serem dignos de entrarem e cearem com Jesus (Apocalipse, 3, versículo 20); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que consideram relevantes as ações (como está em Mateus, 25, versículo 35) em favor de quem tem fome (de todo tipo de fome), de quem tem sede (de todo o tipo de sede), de quem está nu (de todo o tipo de nudez), de quem está preso (de todo o tipo de prisão), de quem está doente (de todo o tipo de doença)… Então, mundo nada novo: tudo amarra; D- + Eus em Cristo tudo novo: amarra, nenhuma.

D- COMO VERDADEIRO PAI DO EUS

D- COMO VERDADEIRO PAI DO EUS

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

A língua portuguesa é rica e permite uma só palavra para encaixar dois sentidos num só, ou seja, a palavra D-Eus contendo o D- maiúsculo e o Eus, este como uma pluralidade (como se o Eus pudesse ser uma pluralidade!), pois, na essência, ele é uma unidade apenas. O Eus em D-Eus é a parte divina em cada ser nascido de mulher neste mundo, inclusive nos primeiros pais que, como sabido, não nasceram de mulher. Mas tanto estes, como cada um dos homens e mulheres que habitam o mundo do tempo, como sendo este o imenso derredor do jardim do Éden, todos trazem, consigo, o traço divino, de modo a, juntamente com a letra D-, maiúscula, com o Eus, formar, enfim, D-Eus! O autor é pequeno, raquítico, mas traz um Eu desse Eus em si, inevitavelmente, no encarnado que o é, encarnado “essencial’, apesar de acidental, para poder estar aqui falando e dizendo sobre esse Eu que é em mim; o acidental, encarnado, falando do e sobre o essencial, o Eu; o acidental de encarnado, com seus músculos, com seus nervos, com seus ossos, falando do e sobre o essencial, o Eu. Ah, que difícil, mas que difícil nunca para esse Eu, pois, sendo do Eus e, portanto, de D-, como qualificá-lo disso ou daquilo? Central-estático-essencial quanto D-, infunde-se-lhe tanto o sempre (de eterno) como o sem fim (de infinito). O Eus dessa aparente pluralidade implica a unidade na carne, nos músculos, nos nervos, nos ossos, assim meus como nos teus, leitores, leitoras. Atentem vocês e este reles escritor-narrador, portanto atentemos nós para D-, inex-istente, com anjos, arcanjos, querubins, serafins, com Lúcifer, anjo que o assistia de perto, movido do desejo de ser D-, em face do esplendor de sua beleza, entregue ao comércio de si mesmo (Ezequiel, 28, 17 e 18). A guerra, no céu, por causa disso, se instalou (Apocalipse, 12, 7, 1ª parte). E o Filho de D-, o Cristo, representado em Miguel arcanjo, guerreou contra Lúcifer, vencendo aquele a batalha celestial (Apocalipse, 7, 2ª parte e 8) . D-, Amor, essencialmente Amor, iria cobrar despojos a Lúcifer? Assim houvesse feito, seria como negar a si mesmo. Que se lhe fez, então? Lúcifer e mais um terço de anjos que o acompanharam, naquela celestial guerra, foram precipitados (Apocalipse, 12, 9). O inex-istente D-, vencida a guerra, manifestou-se, com palavras de fazer luz (fiat lux) – Gênesis, 1, 3. Por ele, mediante palavras desse fiat lux e de outros sequenciais fiat, o mundo do tempo se fez; e paulatinamente se formou, jazendo, não a princípio, porém depois, sob ele todo, o mal daqueles precipitados anjos (1ª João, 5, 19, parte final). Porém D-, no propósito de proteção ao Eus nos primeiros pais, proporcionou-lhes uma sede de delícia, um jardim, o Éden. Outro porém se há de realçar para esse especial fazer, não só de jardim como de seus habitantes. É que não Deus sozinho os criou; pois não mais simplesmente um fiat lux, no singular, de D-, mas um façamos, plural; façamos o homem (Gênesis, 1, 26), sim um trino concurso de D- + Filho Unigênito + veículo de sua manifestação, o Santo Espírito. Pelo tal façamos o homem, do barro da terra do mundo criado e formado, formado se fez o homem, enquanto a mulher foi também feita de uma costela do homem, costela que enfim também é barro (Gênesis, 2, 7 e 22). Mas o Eus se fez refém das influências da carne, dos músculos, dos nervos, dos ossos dos primeiros pais. Significa que aquele jardim de proteção ao Eus, lugar separado da terra deste imenso mundo, se rendeu à estratégia do mal daquele precipitado anjo, agora sob forma de falante-serpente. Não o Eus, evidentemente, em Adão e em Eva, mas a carne, os músculos, os nervos, os ossos deles, em arbítrio livre, entre um “não-comerás”, de D-Eus, e um “comerás”, da serpente-falante, provocou más influências de carne no Eus; no Eus primeiramente em Eva e, depois, em Adão. Foi uma queda terrível na via de uma desobediência. A consequência disso, então, a expulsão do jardim, contudo, permitiu ao homem e a mulher habitarem o imenso derredor do jardim paradisíaco, passando a viverem com o suor do rosto e as dores do parto, naquele imenso derredor, que é o mundo. Deus-Amor, seu Ungênito Filho, no céu, dado a pugnar contra o mal, vencendo-o, não faltaria com tal Amor, na terra, tanto que a descendência da mulher contaria, como contou, com arma de ferir cabeça, enquanto a descendência do mal contaria, como vem contando, com arma somente capaz de ferir até o calcanhar, para o meu mim de carne, de nervos, de músculos, de ossos, como assim para o teu ti de carne, de músculos, de nervos, de ossos, leitores, leitoras, conquanto, para o Eus, na carne, nos músculos, nos nervos, nos ossos de um certo nazareno, este, com paulada certeira na cabeça do mal, o tenha tornado prisioneiro, até que se tenha consumado inteiramente este século (Gênesis, 3, 15). Lástima das lástimas, todavia, é que o gênero homem, neste imenso derredor do jardim primevo, que é o mundo, conquanto trazendo o Eus em sua carne, em seus músculos, em seus nervos, em seus ossos, no curso dos tempos, tenha-se assumido, quando não com roupas de herodes, de pilatos, quando não com roupas de anás, de caifaz. Esse tal curso dos tempos o exibe em estado dito de paz em que, a contragosto, dominantes e dominados não convivem sem o salgado imposto ou, em estado dito de guerra, dominantes e dominados não se livram das armas, que matam; são os herodes ou os pilatos. Também esse curso dos tempos o exibe como anás ou caifaz, mergulhado na boba pretensão do aprisionamento do que considera o seu deus com letra inicial minúscula. Por que? Por que? Por que? Ah, encaro tais indagações com outras: já viram, leitores, leitoras, algum aglomerado humano com o nome de sociedade onde, a contragosto, não se pratica a cobrança do salgado imposto? Já viram, leitores, leitoras, algum aglomerado humano com o nome de sociedade livre de guerras com armas que matam? Já viram, leitores, leitoras, algum aglomerado humano com o nome de sociedade, onde não se viva com o sentido de aprisionamento daquilo que se considera seu deus, mas com com letra inicial minúscula? A esta altura do desenrolar das considerações deste autor, vê-se o seu texto vitimar-se do estado de coisas, de coisas, de coisas que as roupas dos malditos personagens os prendem e os vestem. E, além deles, igualmente os prendem e os vestem os pedros, que negam, os judas, que traem, os joões e os tiagos, que trovejam pretensões pessoais. Nessas empreitadas, onde e como fica o Eus? Aquele Eus que o texto foi incisivo, no seu início, mas agora se vê asfixiando-se com as tantas coisas de um mundo chamativo e perturbador. Na labuta em vida de herodes ou de pilatos é curto o tempo do mundo para tanta entrega do que ele atrai, com campos de atividades quase sem fim, enquanto a escolha entre anás ou caifaz se densifica na medida do aprisionamento de quem se tenha por seu deus, porém com letra inicial minúscula. O gênero humano, a propósito de uma tal coroa da criação, não se despe da condição de coisa, de coisa, de coisa, de coisa que sempre foi, é e será, após a grande decepção de uma queda. Aquela coisa feita sem ser coisa, privilegiada da delícia de um jardim, apesar de feita de barro da terra, mas com o sopro do ânimo de alma de D-, uno e trino, neste ponto, perfeita, portanto, em imortalidade daquele sopro de ânimo de alma, no paradisíaco sossego, tinha a razão de ser na efetiva proteção que o Eu em Eva e em Adão faziam D- + Eus = D-Eus! Mas, a má influência de carne, de músculos, de nervos, de ossos (Romanos, 7, 14-25), assim tornada em face da desobediência, não engana senão essa mesma carne, esses mesmos músculos, esses mesmos nervos, esses mesmos ossos. E D- não os deixou, apesar de maldizê-los, por causa da queda, de todo desamparados. A primazia, há de se enfatizar, é com relação ao Eus, mas promessa séria por meio do Unigênito Filho já fez a ferida na cabeça do mal, resultando em sua prisão milenar, salvando não só o Eu na carne, nos músculos, nos nervos, nos ossos de um jovem nazareno, mas propriamente a tal carne, os tais músculos, os tais nervos, os tais ossos, todos ressurrectos no sempre da eternidade e no sem fim do infinito. Foi o dar poderoso e amoroso de D-, por seu exclusivo querer, sem poupar o Unigênito Filho a realizar no nazareno a salvação do Eu e de sua carne e de seus músculos, e de seus nervos e de seus ossos. Uma vontade divina que, pelo mesmo Filho, se reserva ao Eu no meu mim de carne, de músculos, de nervos, de ossos, como assim no Eu do teu ti também de carne, de músculos, de nervos, de ossos, leitores, leitoras, afastado, para tanto, o veneno de mínima vontade hominal, de quem quer que seja (João, 3, 16). Sendo assim, Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam ações como a do bom samaritano (Lucas, 10, 30-37); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, por suas mãos, se dispõem a encher talhas que podem conter água que se transforma em vinho (João, 11, 1-12, especialmente o versículo 7); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam a determinação de retirar pedra e abrir sepulcro de quem ali jaz morto há dias (João, 11, 39-44, especialmente os versículos 39 a 41); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que se aceitam sucumbidos, pela própria força bruta aparentemente suicida, destruindo edificação inimiga e, com ela, os que nela se encontravam em diversões e zombarias (Juízes, Capítulo 13 e seguintes); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que aceitam a ordem e lançam suas redes de pesca à direita do barco (João, 21, versículos 1 a 6); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que, de fugitivos, aceitam-se obedientes para falarem de Deus (Jonas, Capítulos 1, 2 e 3); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que não se deixam recriminar por um “vade retro, satanás”(Marcos, 8, versículos 27 a 33); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que não precisam ver para crer (João, 20, versículos 26 a 29); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que adocicam, por meio de salmos, o coração devorado por violências e guerras (Salmos, de 1 a 150, apesar de 1 Samuel, Capítulo 18, versículos 25 a 27, apesar de 2Samuel, Capítulo 11, versículos 1 a 27 e muitos outros episódios violentos); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo,  encarnam os que se reconhecem com pecado e, por isso, nunca atiram nem a primeira, quanto mais tantas outras pedras (João, 8, versículos 2 a 11, especialmente o versículo 7); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que aceitam, mesmo após duvidar, por vezes, banharem-se em água prometida como de cura (2Reis, 5, versículos 1 a 14); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que são batizados, em água, de religiosos processos e que fazem diminuídas as tensões de maldades por respeito aos benéficos efeitos de chacras, em sua dimensão corpórea e psíquica (1Pedro, 3, versículo 21); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que tentam levar de vencida o ego e esperam superar tentações (Mateus, 4, versículos 1 a 11); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que tentam conduzir-se por sendas bem-aventuradas (Mateus, 5, versículos 1 a 48); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que se comportam como ovelhas que aceitam pastores de lobos por eles pastores presos (João, 10, versículos 1 a 15); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que não se fazem pródigos, porque tentam uma vida de respeito aos estágios naturais dela (Lucas, 15, versículos 11 a 32); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que, ao darem uma esmola, tentam não permitirem anunciar, por trombetas, a satisfação do seu ego (Mateus, 6, versículo 2); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que aceitam não serem dignos de entrarem e cearem com Jesus (Apocalipse, 3, versículo 20); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que consideram relevantes as ações (como está em Mateus, 25, versículo 35) em favor de quem tem fome (de todo tipo de fome), de quem tem sede (de todo o tipo de sede), de quem está nu (de todo o tipo de nudez), de quem está preso (de todo o tipo de prisão), de quem está doente (de todo o tipo de doença)…

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Você, leitor, leitora, se ofendeu, de alguma forma, com o texto que acabou de ler? Sinta-se assim, não, pois acredito que você não se classifica, por vontade exclusivamente sua, na classe dos que se proclamam imunes ao mal, como assim dos que se postam como dignos de divina vontade; simples assim.

DEUS SEM COISAS

DEUS SEM COISAS

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

Comer do pão e beber do vinho, o pão sendo a carne e o vinho sendo o sangue. Isto é o resumo de uma estratégia, a estratégia de Satanás. Porque é preciso bem situar a construção dessa estratégia. Veja-se como no antigo testamento, no livro de Levítico, foi feita a edificação, em torno do que se exigia como sacrifícios que agradassem a Deus. Esses sacrifícios vinham por meio da morte de animais; portanto, com o derramamento de sangue. Depois, apareceu um profeta (Isaías), falando de um homem das dores, desprezado, e que o cristianismo tomou para si este homem das dores e desprezado como sendo Jesus de Nazaré. E então foi feita a inversão: o Levítico não passou mais a valer; no seu lugar, para o cristianismo, ficou valendo o livro dedicado aos Hebreus, escrito por Paulo. Tudo isso advém do que é pegajoso, a coisa, coisa, coisa, sempre coisa, a insistência do homem, no sentido não de prender, mas de apreender, de tomar para si um comando que, espiritualmente falando, ele jamais poderá ser proprietário daquilo que vem do espírito, que é emanação do espírito. Portanto, não tem que se associar à questão do pão e do vinho, o pão que se come e o vinho que se bebe, a carne e o sangue como de uma pessoa que tenha morrido e que se come de sua carne e que se bebe do seu sangue. Essa associação é demoníaca, tem tudo a ver com Satã. O judeu Saulo, que depois se tornou o romano Paulo, no embate com o judaísmo, inclusive se chocando com Pedro que teimava numa circuncisão de carne, terminou fazendo prevalecer (e nisto terminaram concordando Pedro e todo o apostolado cristão) que a verdadeira circuncisão era a do coração. Foi a primeira vitória de Paulo em direção à internacionalização do cristianismo. Neste ponto ele estava certo, pois a essência do cristo não era uma exclusividade para judeus. E fez mais, muito mais, mas fez o pior, a associação com a estratégia de Satanás, nessa estória de se comer pão como carne e se tomar vinho como sangue de um homem morto, Jesus de Nazaré, que absurdo! Tudo isso como uma influência de criação humana, de coisa do mundo, algo visível, tangível, a necessidade de coisificar o que já é coisa em si próprio, o homem gênero, essa montanha de músculos, de nervos, de carne, de ossos, presença de importância central no conjunto de homens com o nome de sociedade, pois, como coisas, não se largam da condição de anás ou de caifaz, na senda religiosa, ou da condição de herodes ou de pilatos, nos tempos ditos de paz onde o contragosto sempre se torna no consoante imposto. Naquela senda religiosa, o embate se dá na tola pretensão de aprisionamento de Deus. Pois, no cristianismo, fazem prevalecer a coisa daquela associação maldita do comer e do beber com a carne e com o sangue de um homem morto, homem morto, realmente desprezado, homem das dores, isto por um querer humano, nunca por um querer divino. O querer lastimável do homem, pobre homem, precisado, auto-precisado de um referencial, uma pedra, a igreja de pedra de todos os tempos e lugares, lugar antes chamado de templo, lugar de sacrifício de animais como paga dos pecados cometidos, para judeus, mas agora, para o cristão, lugar de memorial de um sacrifício apenas, o de um homem-homem, cujo traço divino, nele, enquanto nervos e músculos e carne e ossos, por ser aquele traço de Deus, não se pode matá-lo, não se pode sacrificá-lo, não se pode crucificá-lo. Ainda assim, a teima por um referencial da coisa terminou em coisa, um pedaço de massa de trigo muito fina chamada hóstia… Hoje em dia, judeus não mais matam animais em rituais de sacrifícios. Isto foi no tempo das tendas, no deserto e, depois, nos templos. Com as destruições destes, restam-lhes muralhas, numa das quais se fazem, ainda hoje, penitências e lamentações. Além disso, reúnem-se em sinagogas ou tabernáculos. E persistem em marcha na busca de um salvador que chamam de Messias. Este Messias, para o cristianismo, já veio uma vez e teria sido o homem rejeitado e o desprezado, em meio a dores, Jesus de Nazaré, morto em sacrifício salvador da humanidade, com promessa de voltar, para esta humanidade lhe prestar contas, em julgamento final. Mas, morte vicária, não, não e não: “Mt 26.26 Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo; Mt 26.27 E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; Mt 26.28 pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para remissão dos pecados; Mt 26.29 Mas digo-vos que desde agora não mais beberei deste fruto da videira até aquele dia em que convosco o beba novo, no reino de meu Pai; Mc 14.22 Enquanto comiam, Jesus tomou pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, dizendo: Tomai; isto é o meu corpo; Mc 14.23 E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho; e todos beberam dele; Mc 14.24 E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do pacto, que por muitos é derramado; Mc 14.25 Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da videira, até aquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus; Lc 22.17 Então havendo recebido um cálice, e tendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; Lc 22.18 porque vos digo que desde agora não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus; Lc 22.19 E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim; Lc 22.20 Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós; Jo 6.48 Eu sou o pão da vida; Jo 6.49 Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram; Jo 6.50 Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra; Jo 6.51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne; Jo 6.52 Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a sua carne a comer?; Jo 6.53 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos; Jo 6.54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia; Jo 6.55 Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida; Jo 6.56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele; Jo 6.57 Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim; Jo 6.58 Este é o pão que desceu do céu; não é como o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre; Jo 6.59 Estas coisas falou Jesus quando ensinava na sinagoga em Cafarnaum. MUITOS DISCÍPULOS ABANDONAM A JESUS Jo 6.60 Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?; Jo 6.61 Mas, sabendo Jesus em si mesmo que murmuravam disto os seus discípulos, disse-lhes: Isto vos escandaliza?; Jo 6.62 Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?; Jo 6.63 O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida”. O grande incompreendido – Jesus de Nazaré – terminou sofrendo a pena da morte (física), numa humilhação realmente muito maior do que a humilhação a que se permitiram a própria Divindade e o seu próprio filho unigênito – o Cristo. Esse clima de sangue em cima do qual se erigiu a Eucaristia é o que existe de mais errado e enganoso. A construção religiosa encontrou nesse clima o sentido de apelação, em que, como pano de fundo, aparece a figura, o arquétipo que provocativamente se põe a nos interrogar, constantemente: “és capaz de suportar tudo isso que suportei?” Sem sermos Judas Iscariotes – precisamente aquele personagem que abominou a condição “crística” de Jesus de Nazaré – devemos também abominar esse sentido apelativo, pois jamais se deveria priorizar essa cena de sangue e se deixar em plano secundário a joia preciosa que foi, é e será, sempre, a eterna lição de Jesus, entregando-se e vencendo o mundo, enquanto vivo ainda estava! Ele tanto disse aos seus contemporâneos que abominava o sacrifício e que, no seu lugar, pretendia a misericórdia, não para salvar justos, mas para salvar pecadores. E foi assim que ele proclamou, pulsando-lhe ainda o sangue nas veias de “vivo-de-uma-vida-gloriosa”, que vencera o mundo. Depois dessa sua proclamação é que veio esse desastre que ele previu (previsão que não lhe foi difícil como difícil não é para qualquer homem de entendimento médio) e que não tinha como fugir da consciência da importância divina do seu papel; tanto que foi até o fim na sua entrega de “vivo-já-morto” por ter vencido o mundo e que, por isso, sua morte física, operada de forma tão cruel e criminosa, não foi sentida; expirou consciente, sem lhe perturbar as sombras dessa morte física, a ela submetendo-se por pouco tempo, para, após três dias, consumar aquela ressurreição que iniciara quando suplantou as tentações no deserto! Abomine você também, leitor, sem o risco de ser um Judas Iscariotes, essa associação de cena de sangue com Eucaristia. Esse epílogo de tamanha importância para o Cristianismo é, lamentavelmente, a prioridade que se dá ao sentido vicário de uma morte, ou seja, que ela se haja operado por um homem no lugar da morte de todos os demais homens. Isto é puríssimo egoísmo, já que, com essa condição vicária, se deixa todos esses demais homens na condição de um conforto quanto a nenhum sacrifício deverem ter de suportar! Essa cena de sangue tem a ver com nossa condição humana, condição essa que, embora permitida pela Divindade, nos foi deixada como porta aberta, por via de um arbítrio livre do homem, para se não ver restringido em sua majestade de criação excelente dessa mesma Divindade criadora, para poder, então, ter a liberdade plena de escolha. Pois, no caso do sistema religioso, a opção, lamentavelmente, foi pelo lado pior – aquele que realça a condição fraca de carne, preferindo-se colocar o Filho de Maria como o único a suportar as dores das chibatadas, dos cravos, da asfixia na cruz, para nos aliviar de tantos pesares. Que lástima! A associação feita pelos Apóstolos, pelos  Evangelistas e pelos Doutores da Igreja entre o Calvário e a doação de Jesus necessita então dessa explicação, para que se furtem os homens desse cenário de sangue, pois não se deve nunca ter em mente o Jesus sacrificado como aquele que veio substituir os touros sacrificados do Antigo Testamento. Não é esse o sacrifício a que se reportou o Divino Mestre. Aliás, ele não priorizou sacrifício algum; muito pelo contrário, ele o abominou, quando, aplicando a dimensão de uma alma livre de amarras terrenas, como a sua, repetiu o Profeta Oseias: “Não quero sofrimento, mas misericórdia e o conhecimento de Deus” – Cap. 6, v. 6. Portanto, o Nazareno fez transmitir por Lucas (cf. Cap. 22, v. 19) o verdadeiro sentido de sua última ceia, qual seja o de que de tal modo se fizesse tão somente para celebrar a sua memória, a sua lembrança, nada mais em termos de importância do que isso; jamais que a sua carne “de homem” e o seu sangue “de homem” pudessem ser comidos e ser bebidos, mesmo que representativamente, como meio de salvação. Valha, pois, como síntese de tudo em torno de uma última ceia, o que está posto em João, Cap. 6, v. 63: “a carne para nada aproveita”; as palavras que ele Jesus quis transmitir aos discípulos são aquelas que se constituem em espírito e vida, necessariamente nesta ordem: espírito e vida; não vida e espírito.  Desvencilhem-se os homens dessa prisão de sofrimento e se deem por completo à misericórdia (cf. Oseias, Cap. 6, v. 6 e Mateus, Cap. 13, 9), mediante a qual possam olhar para o rastro da caminhada de sua páscoa (passagem) e, à semelhança daquilo que é querido e desejado por Jesus, terem para si mesmos a resposta de Deus quanto a não terem sido em vão os talentos com os quais viemos todos a este mundo: sim, o eu fez para o pobre; sim, o eu fez para o preso; sim, o eu fez para o doente; sim, o eu fez para o nu; sim, o eu fez para o faminto; sim, o eu fez para o sedento e tudo isso assim fez o eu não para mim, mas para o grande reencontro desse eu do meu pobre mim com a gloriosa Divindade! E assim, leitor, se deixe invadir da sensação “crística”, tão mais reconfortante do que a do que lhe pode dispensar a sensação do ser cristão, pois como acerca deste se apregoa, basta que eu veja em Jesus simplesmente aquele que sofreu no lugar de mim. E a parte de cada um, como responsabilidade individual que assim deve ser, onde fica? (Jeremias, Cap. 31, vs. 29 e 30 e Ezequiel, Cap. 18, vs. 2, 3 e 4)  Seja você, leitor, um “crístico”, pois assim, ao invés de todos os dias recolocar, você estará retirando da cruz o Filho de José e de Maria, pois as mãos criminosas dos anás, dos caifaz, dos herodes, dos pilatos de hoje ainda teimam em lhe manter o sacrifício. Ora, sem realçar a condição humana de coisa, porém sob uma capa que se impõem com e como santidade, no curso dos séculos e milênios, os homens que reunidos se tornam sociedade, algo mais do que coisa, exterior, prosseguem vestidos, melhor dizer travestidos, quando não em roupas de herodes, de pilatos, quando não em roupas de anás, de caifaz, imbuídos, como dominantes, perante um mar de dominados, numa atitude de mando, a demonstrar, em constância, a realidade final de coisa, de coisa, de coisa, que as são; os primeiros citados, em tempos ditos de paz, na cobrança, a contragosto, do imposto; em tempos ditos de guerra, com as armas que ferem e que matam; os últimos citados, na santidade que se dizem metidos no afã de terem a Deus como prisioneiro seus, que presunçosos! E haja, no cristianismo, aquele ato de comer carne morta e sangue de morto, como memorial da estória de um sacrifício humano de humanos de uma instância que são eles mesmos e que é deles essa instância, exclusivamente, e nunca de Deus-Amor. Deus-Amor, por ser assim, sempre Amor, inquestionavelmente Amor, inclusive, por, no lugar de despojar, ter permitido a precipitação de Lúcifer, anjo que o assistia, no céu, ter permitido – vínhamos dizendo – a precipitação de Lúcifer a terra do mundo por ele Deus criado. Pois o tal anjo, em guerra, veio a perdê-la para o arcanjo Miguel, este nada mais do que propriamente o Filho de Deus. Desde então, o estado antagônico persiste, pois o Lúcifer, na terra, invadiu, à socapa, o delicioso jardim onde Deus se fez depositar no Eu encarnado nos primeiros pais, Adão e Eva. E Lúcifer, travestido de serpente falante os enganou. Que pecado do Eu! Este Eu que foi em Adão e em Eva, num jardim primevo, inocentes, no plural. Sim, plural de uma diversidade de carne, de músculos, de nervos, de ossos, em Adãos e em Evas que continuam no imenso derredor daquele jardim e que persistem em dominados de dominantes do tal derredor, que é enfim este mundo. Este mundo, onde a minha e a tua carne, e os meus e os teus nervos e os meus e os teus músculos e os meus e os teus ossos, leitores, leitoras, submetidos, enquanto tais, ao mal comprovado em Jó, 1, 7, ao mal comprovado em Romanos, 7, 14-25, ao mal comprovado em 1ª Pedro, 5, 8, e enfim ao mal comprovado em 1ª João, 5, 19, parte final, teimam e teimam e teimam em coisas, coisas e coisas, tanto que, se não bastasse a associação a carne e a vinho por pão e sangue, respectivamente, se regalam em coisificar, coisificar, coisificar: BATISMO:  Matéria – água; CRISMA: Matéria – o óleo sagrado chamado Santo Crisma; EUCARISTIA: Matéria – O pão e o vinho; CONFISSÃO: Matéria – os pecados; EXTREMA UNÇÃO: Matéria – O óleo sagrado chamado Óleo dos Enfermos; ORDEM: Matéria – a imposição das mãos;  MATRIMÔNIO: Matéria – O contrato entre os noivos. Então, fixando-nos no sacramento da Eucaristia, este vitimado da terrível associação com o que é nítida estratégia de Satanás, fruto de uma violência nunca querida nem desejada pela Divindade, que é só Amor, cada vez mais o homem-coisa se atola e se atola em coisas, em coisas, às mais diversas; é água, é óleo, é pão, é vinho, é imposição de mãos, é contrato e por aqui não ficamos. Temos, ainda, por exemplo, o incensório, que é coisa em si mesmo, sua fumaça tida como as orações dos homens subindo aos céus. E muitas outras significações mais. Enfim, olvida-se a real realidade de homem-coisa, provado e comprovado pela essência de mal que lhe é intrínseco (Romanos, 7. 14-25), além daquelas que o acompanham, invariavelmente (1ª Pedro, 5, 8 e 1ª João, 5, 19, parte final), e se põem, apesar disso, com a capa de proteção de uma santidade que se atribuem. Por isso que são tantos os herodes e os pilatos, e os anás e os caifaz, enganando-se todos, sem exceção, com o comando de uma vontade própria, de homem, com o seu deus amarrado ao seu humano jeito. Tudo isso como fruto da medonha estratégia de Satanás, da qual só se livra o Eu em mim e o Eu em ti, leitores, leitoras, a despeito da diversidade dos Adãos e das Evas deste mundo, em montanhas de carne, de músculos, de nervos, de ossos de um imenso derredor de delicioso jardim, derredor esse que é este mundo de tantas ciladas, de tantas incertezas. Porque é lamentável a ânsia persistente em torno da maldita estratégia. Cuidando dela, até sem se darem conta da pretensão final dela, nomes de peso em linha religiosa de um Isaías, de um Pedro, de um Paulo e até mesmo de um jovem nazareno, terminaram envolvidos em suas teias pegajosas de um caldo grosso de violência. Aliás, essa ideia de violência envolvente vem de longe, vem daquele passeio no éden, durante a viração da tarde, quando Deus indagou a Adão e a Eva por que pecaram. Eles, com o pecado, sentiram-se nus e tinham o corpo coberto por folhas de figueira. E logo se lhes providenciou um vestuário de couro; portanto, o sacrifício de animal deu lugar ao couro da tal vestimenta. Não se há de imputar a Deus-Amor a morte desse animal, por certo. Mas àquele decorrente do mal no próprio Eu agasalhado em pecado, por obra de Lúcifer tornado Satanás em serpente falante. Pois exatamente esse deus com letra inicial minúscula é o de que trata o livro de Êxodo, no Capítulo 20, versículo 5; o deus zeloso, que visita a iniquidade dos pais nos filhos. Já o Deus verdadeiro, com letra inicial maiúscula, é o Deus da Misericórdia, do Amor, referido no mesmo livro e capítulo, no versículo 6; confira-se, então. Pois aquele deus da violência cometida contra um animal vem em torno de si atraindo todos quantos se inclinam para isto, na ideia religiosa violenta do judaísmo e do cristianismo. Estão todos num único e mesmo barco, influenciados por essa ideia-matriz. E o ponto culminante para ele mergulhado, contudo, em mera ilusão, é a imagem de sua risada sarcástica, enquanto traz, à mão, um balde contendo o sangue de um inocente, colhido ao pé de um cruz do seu sacrifício… Então, Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam ações como a do bom samaritano (Lucas, 10, 30-37); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, por suas mãos, se dispõem a encher talhas que podem conter água que se transforma em vinho (João, 11, 1-12, especialmente o versículo 7); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam a determinação de retirar pedra e abrir sepulcro de quem ali jaz morto há dias (João, 11, 39-44, especialmente os versículos 39 a 41); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que se aceitam sucumbidos, pela própria força bruta aparentemente suicida, destruindo edificação inimiga e, com ela, os que nela se encontravam em diversões e zombarias (Juízes, Capítulo 13 e seguintes); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que aceitam a ordem e lançam suas redes de pesca à direita do barco (João, 21, versículos 1 a 6); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que, de fugitivos, aceitam-se obedientes para falarem de Deus (Jonas, Capítulos 1, 2 e 3); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que não se deixam recriminar por um “vade retro, satanás”(Marcos, 8, versículos 27 a 33); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que não precisam ver para crer (João, 20, versículos 26 a 29); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que adocicam, por meio de salmos, o coração devorado por violências e guerras (Salmos, de 1 a 150, apesar de 1 Samuel, Capítulo 18, versículos 25 a 27, apesar de 2Samuel, Capítulo 11, versículos 1 a 27 e muitos outros episódios violentos); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo,  encarnam os que se reconhecem com pecado e, por isso, nunca atiram nem a primeira, quanto mais tantas outras pedras (João, 8, versículos 2 a 11, especialmente o versículo 7); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que aceitam, mesmo após duvidar, por vezes, banharem-se em água prometida como de cura (2Reis, 5, versículos 1 a 14); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que são batizados, em água, de religiosos processos e que fazem diminuídas as tensões de maldades por respeito aos benéficos efeitos de chacras, em sua dimensão corpórea e psíquica (1Pedro, 3, versículo 21); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que tentam levar de vencida o ego e esperam superar tentações (Mateus, 4, versículos 1 a 11); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que tentam conduzir-se por sendas bem-aventuradas (Mateus, 5, versículos 1 a 48); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que se comportam como ovelhas que aceitam pastores de lobos por eles pastores presos (João, 10, versículos 1 a 15); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que não se fazem pródigos, porque tentam uma vida de respeito aos estágios naturais dela (Lucas, 15, versículos 11 a 32); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que, ao darem uma esmola, tentam não permitirem anunciar, por trombetas, a satisfação do seu ego (Mateus, 6, versículo 2); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que aceitam não serem dignos de entrarem e cearem com Jesus (Apocalipse, 3, versículo 20); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que consideram relevantes as ações (como está em Mateus, 25, versículo 35) em favor de quem tem fome (de todo tipo de fome), de quem tem sede (de todo o tipo de sede), de quem está nu (de todo o tipo de nudez), de quem está preso (de todo o tipo de prisão), de quem está doente (de todo o tipo de doença)… Enfim, sem coisa, sem pedra, sem igreja, o Eu se integra a Deus. E a carne? Que jamais saiba ela, por vontade própria, sua, que cruzes de estratégia de Satanás possam lhes ser aliviadas na passagem deste e neste mundo…

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Você, leitor religioso, leitora religiosa, se ofendeu, de alguma forma, com o texto que acabou de ler? Sinta-se assim, não, pois acredito que você não se classifica, por vontade exclusivamente sua, na classe dos que se consideram santos; simples assim. 

AGORA, UMA RELEITURA DO EU

AGORA, UMA RELEITURA DO EU

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

Veja-se como são as coisas; coisas, sim, porque, neste mundo, viver delas, acercar-se delas é tônica de que não se desgarra nunca, jamais. Coisas, coisas, coisas, inclusive a ponta dos dedos que tocam essa coisa em que ora se digita e que tem o nome de tablet e que antes se chamava máquina de escrever. Pois bem; fui vítima de um assalto, faz poucos dias, por conta de uma coisa que produzi e fazia tempo não voltava minha atenção para ela. Passei dias imputando-me culpas. Nunca que devia tê-la produzido daquele modo, pois resultou ofensiva a tantas pessoas. Mas ainda ontem, num momento de muito relaxamento, voltei àquela coisa. Era um texto por mim produzido. Não tanto longo; era pequeno; era, não, é pequeno, pois ele existe, está intacto, a sua leitura não oferece dificuldade, e ele é bem direto, sem escamoteações, vai direto ao ponto pretendido. Fala sobre o que é crístico e o que é  cristão. Não duvido nada do que ele diz, pois nada mais nada menos trata da verdade pura, líquida e cristalina. Pois ele me tomou de assalto quando depois de algum tempo de produzido, a ele voltei e não tive o devido cuidado quando, no exercício da leitura, eu a fiz apressada e, por isso, estou aqui a produzir este texto, como para fazer um reparo daquilo que eu disse que foi uma surpresa, mas que terminou não sendo, agora que eu voltei a penetrar a essência daquele texto. Eu falava da estratégia de Satã; ora, é preciso todo o cuidado e toda a atenção para com este assunto que é muito sério. Vamos, então, ao dito texto, em sua inteireza, entre aspas, em itálico: “… E A ESTRATÉGIA CONTINUA Comer do pão e beber do vinho. Pão é o corpo, que há de ser comido e vinho é o sangue, que deve ser bebido….Quem isto construiu tem parte com o demônio. Aliás, a estratégia de Lúcifer vem dando certo em seus propósitos. A mais escandalosa é precisamente esta. Todos os dias, em séculos e milênios, os homens chamados, que são todos quantos estão em igreja (com “i” minúsculo), qualquer que seja ela, dentre aquelas que se dizem cristãs, evidentemente, pois eu falo de Cristianismo, fazem repetir, em simbolismo, sob os aplausos de sua condição de Anás ou de Caifaz e com o beneplácito de todos os outros ditos ovelhas, que são os Herodes ou os Pilatos, dominantes e seus dominados, fazem repetir – vínhamos dizendo – a maior das “artes” de Satanás, mediante a qual ele conseguiu que um homem-divino ou um divino-homem fosse execrado e morto de uma morte tão degradante, numa cruz. Sou assumidamente crístico (assim acho, pois ninguém, por si mesmo, em carne, pode garanti-lo) e nunca cristão, este que é precisamente todo aquele que segue, no curso do tempo, à sombra de uma cruz de madeira, dando curso às artimanhas do inimigo de Deus. Ao invés de retirar, papel este que vêm fazendo os crísticos, os cristãos mais e mais afundam nesse propósito de ferir o calcanhar da Igreja Verdadeira, embora a sua cabeça continue esmagada pelo Cristo. Essa Igreja Verdadeira, não institucionalizada, sem mando nem co-mando de ninguém, sem homem-carne nenhum que se credite a si, na carne, uma santidade, é fruto de um nascimento novo, em espírito, de quantos, membros em tenda de carne, em novo nascimento, fazem da vontade do céu uma realidade da terra, ou seja, como já concreta a invisível consequência desta seguinte promessa: “Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícies e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis” (Ezequiel, 36, 25 a 27). Pois bem. Somos todos, inegavelmente, neste mundo, institucionalmente falando, em todas as épocas, na linha de mando e de co-mando civil e militar, os Herodes e os Pilatos, dominantes e dominados, e, na linha religiosa, os Anás e os Caifaz, pseudos-aprisionadores de Deus. Vimos, assim, nessas características, de um lado, impondo-nos, uns aos outros, onde o contragosto sempre termina no imposto e, de outro lado, no processo de tentativas do aprisionamento de Deus. É que, embora sem mais o suporte de um Paraíso, continuamos sendo sempre os Adãos e as Evas de barro, como depósitos do sopro de Deus de almas viventes, carregando, sem exceção, o original pecado decorrente da desobediência. Sorte nossa que o verbo feito carne desde a fundação do mundo (o Cristo) foi, finalmente, desperto e realizado por um ser vivente, um também Adão, Jesus de Nazaré, que nasceu de novo plenamente para Deus, que fundou a Verdadeira Igreja, a dos crísticos, a qual vem ferindo a cabeça do inimigo, enquanto este continua lhe ferindo o calcanhar. Acumulam-se, destarte, em vão, as intrigas de uma disputa, que começou no céu, tendo Miguel por arcanjo que venceu a Lúcifer, o qual, por ser Deus Amor, foi mandado a terra, como uma oportunidade que aquele Amor sempre dá, para que pudesse se recompor, mesmo que isto seja impossível, como é sabido. Enfim, no Armagedon, ele sucumbirá, de vez. E, com ele, estarão todos quantos assimilam-lhe a terrível estratégia, a do sacrifício de um homem-divino ou de um divino-homem, Cristo-Jesus ou Jesus-Cristo. Ser crístico, quão difícil é, porque não é, em tal condição, algo manifesto ou que se manifesta. É, antes, o mistério de um milagre permitido por Deus. O crístico, então, não se pega, não se sente, não se vê, mediante sentidos que são próprios da carne; e o crístico é espírito, espiritualidade que, entretanto, tem assento a partir de uma realidade de carne, para a qual ficaram bem prometidos apenas os acréscimos decorrentes daquele eu-espírito que evolui em nascimento novo e que está em diametral posição em relação ao inimigo de Deus. E tal posição é a do serviço, que é o viço-do-ser, ou seja, sem nisto consistir presunção, o processo de agir e fazer, em espírito, como o Nazareno, submisso à vontade do Pai, Pai que do Filho só lhe quer o amor e que tal amor seja compartilhado com todos os seus outros filhos, dos tantos eus que, enfim, se transformam em D-eus… Isso, sem nenhum sacrifício, muito menos de sangue, pois sacrifício é e continua sendo obra de Satanás. Portanto, leitores que eu os possa ter (será que eu possa tê-los mesmo na eficiência de um amém ou de um assim seja?), cuidado, muito cuidado, pois o escriba que ora escreve e os meus e os seus olhos também, caros leitores, são carne, enquanto a garantia do milagre, que é mistério, somente pode vir da parte de Deus. Não os posso enganar (ou posso?), ferindo-lhes o calcanhar. Examinem, por isso, estas palavras, até que se garantam, em espírito, da promessa que Deus garantiu a cada eu, em somatório que os transformem em D-eus! Pois a estratégia de Satã continua…”. Então, agora que eu mostrei o tal texto e ressaltei que ele me causou surpresa, eu vejo que essa surpresa hoje para mim não existe, porque eu tive o cuidado de parar para pensar e refletir em tudo quanto ficou dito no referido texto. Eu não pretendia ferir ninguém, ninguém carimbado com o nome de cristão. Eu ressalto a necessidade de, em matéria religiosa, a espiritualidade, como ponto central, não admitir a sua mistura com coisa nem com coisas. Fazendo assim, se sai do que é do céu, para persistir no apego desmedido com o que é da terra . E essa coisa que é coisa que sou eu propriamente, este que está teclando agora aqui neste tablet a respeito de estratégia (de Satã) não tem como se largar, por si próprio, da sua realidade de carne, de músculos, de nervos, de ossos, que é terra (Jó, 1, 7, Romanos, 7, 14-25, 1ª Pedro, 5, 8, 1ª João, 5, 19, parte final). Então…, Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam ações como a do bom samaritano (Lucas, 10, 30-37); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, por suas mãos, se dispõem a encher talhas que podem conter água que se transforma em vinho (João, 11, 1-12, especialmente o versículo 7); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo,  encarnam a determinação de retirar pedra e abrir sepulcro de quem ali jaz morto há dias (João, 11, 39-44, especialmente os versículos 39 a 41); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que se aceitam sucumbidos, pela própria força bruta aparentemente suicida, destruindo edificação inimiga e, com ela, os que nela se encontravam em diversões e zombarias (Juízes, Capítulo 13 e seguintes); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que aceitam a ordem e lançam suas redes de pesca à direita do barco (João, 21, versículos 1 a 6); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que, de fugitivos, aceitam-se obedientes para falarem de Deus (Jonas, Capítulos 1, 2 e 3); Deus querendo, o homem e a mulher,   habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que não se deixam recriminar por um “vade retro, satanás”(Marcos, 8, versículos 27 a 33); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que não precisam ver para crer (João, 20, versículos 26 a 29); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que adocicam, por meio de salmos, o coração devorado por violências e guerras (Salmos, de 1 a 150, apesar de 1 Samuel, Capítulo 18, versículos 25 a 27, apesar de 2Samuel, Capítulo 11, versículos 1 a 27 e muitos outros episódios violentos); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo,  encarnam os que se reconhecem com pecado e, por isso, nunca atiram nem a primeira, quanto mais tantas outras pedras (João, 8, versículos 2 a 11, especialmente o versículo 7); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que aceitam, mesmo após duvidar, por vezes, banharem-se em água prometida como de cura (2Reis, 5, versículos 1 a 14); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que são batizados, em água, de religiosos processos e que fazem diminuídas as tensões de maldades por respeito aos benéficos efeitos de chacras, em sua dimensão corpórea e psíquica (1Pedro, 3, versículo 21); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que tentam levar de vencida o ego e esperam superar tentações (Mateus, 4, versículos 1 a 11); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que tentam conduzir-se por sendas bem-aventuradas (Mateus, 5, versículos 1 a 48); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que se comportam como ovelhas que aceitam pastores de lobos por eles pastores presos (João, 10, versículos 1 a 15); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que não se fazem pródigos, porque tentam uma vida de respeito aos estágios naturais dela (Lucas, 15, versículos 11 a 32); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que, ao darem uma esmola, tentam não permitirem anunciar, por trombetas, a satisfação do seu ego (Mateus, 6, versículo 2); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que aceitam não serem dignos de entrarem e cearem com Jesus (Apocalipse, 3, versículo 20); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que consideram relevantes as ações (como está em Mateus, 25, versículo 35) em favor de quem tem fome (de todo tipo de fome), de quem tem sede (de todo o tipo de sede), de quem está nu (de todo o tipo de nudez), de quem está preso (de todo o tipo de prisão), de quem está doente (de todo o tipo de doença)…