SER PESADO INSUSTENTÁVEL, NÃO-SER DE LEVEZA SUSTENTADA

SER PESADO INSUSTENTÁVEL,

 NÃO-SER DE LEVEZA SUSTENTADA

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

A insustentável leveza do ser, famoso romance que nunca li, porém, a partir do próprio título, insulado de questões que se passam aqui, neste mundo de relações e de relacionamentos, avalio-o, de pronto, como de uma pobreza de espiritualidade, esta que se apresenta com favoráveis ventos de sentido conotativo a gerarem a verdadeira escalada em espírito, de espírito, por espírito, nunca por vontade daquele livro e de seu autor, muito menos ainda da minha pobre vontade. Sim, o nome do livro é como de um tiro certeiro, ao atribuir leveza ao ser, ao tudo do mundo, ao tudo do quanto ex-iste. E tasca de imediato o que lhe é intrínseco: a insustentabilidade. Realmente, e tem que ser real, real de coisa, o ser é mesmo insustentável. É hoje, e amanhã, não. Aliás, o ser conhece bem esses estágios que lhe são caros, essenciais, dentro de uma acidentalidade de dar pena. O hoje, o ontem, o amanhã, compartimentos que são prisões para ele, o ser. E vamos dizê-lo leve, sem dissentir daquele autor, mas como um eufemismo, pois, se nos dermos às considerações de peso, de altura, de largura, de comprimento, de profundidade, não temos como lhe segurar nem assegurar leveza alguma! O ser não é nem pode ser leve. Então, o tal livro faz mesuras e não vai logo direto ao ponto fraco. O ser é pesado. Não pode ser sustentado mesmo, como proclama o autor daquele livro. Dependendo do peso, por exemplo, e de quem o tenta segurar… Mas, tudo dentro de um relativismo e de uma relatividade a que não pode fugir. Pois tudo é medido, pesado e contado. De outro lado, que nem lado pode ser, o ser não é ser, não-ser, que se reveste de… nada, pois nada mesmo representa; não e-xiste e, mesmo assim, ri de peso, de altura, de largura, de comprimento e de profundidade. Eterno (de sempre) e infinito (sem limites), esse não-ser reside no mim de quem aqui ora tecla neste tablet e no si de quem lê ou ouve o que aqui se escreve ou se lê. Por sinal, soube que o si do tal autor, autor a que se chama literato, mui famoso, autor do tal livro, morreu a bio-morte, faz poucos dias. Eis a triste sorte do ser. Quem sabe aquilo que não é nem ele mesmo, inconsciente, o Eu divino nele, em sua carne, ainda agora ri, mesmo não dispondo de nervos e de músculos ordinariamente indispensáveis para o ser rir. Falo de um riso de quem não tem que esboçar esforço físico nenhum, mormente no caso dele que já morreu a morte da desconstituição. Se tivesse morrido, antes, de outra mais importante “morte”, por certo a gargalhada ainda estrondava em sítios celestes de entes sem pesos. E dependendo, como sempre, de vontade que nunca foi nem será dele e de ninguém mais, segue e prossegue inex-istindo a inex-pressão de não-ser que tudo pode sem mesmo ter que saber de prisão meramente humana. Essa prisão é o ser, sempre pesado, nunca de leveza nenhuma, por isso mesmo insustentável, sempre tendente ao acabar-se. Um acabar-se, entretanto, como o da lesma que anda, anda, anda, anda e vai-se finando com o próprio andar. Todavia, o finar-se não é de fim, mas de transformação de ser em não-ser, pois como manifestação, como Epifania de princípio, termina aquele (o ser) vencido por este (o não-ser), fazendo paradisíaco o mundo na mesma dimensão de outrora, contudo numa conformação translúcida de eterno e infinito jardim. É o Getsêmani da obediência que torna o mundo vencido, deixando de ser pesado, aí sim, e passando a leve e a sustentado !!!

DE AJUSTES… DE PESSOALIDADE PARA IMPESSOALIDADE

DE AJUSTES… DE PESSOALIDADE

 PARA IMPESSOALIDADE

          (Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

(1Cor 13,1-10) “Se eu falasse as línguas dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. 2. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria. 3. Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me entregasse como escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria. 4. O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; 5. não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; 6. não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. 7. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. 8. O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. 9. Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. 10. Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. 11. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. 12. Agora nós vemos num espelho, confusamente; mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido. 13. Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor”

(1Cor 13,1-10) “O Eu divino no meu mim fala as línguas dos homens e as dos anjos, e tem amor, pois o meu mim é como um bronze que soa ou um címbalo que retine. 2. O Eu divino no meu mim tem o dom da profecia, conhece todos os mistérios e toda a ciência, e o meu mim pode ter toda a fé, a ponto de poder remover montanhas, porque aquele Eu tem amor. 3. O Eu divino no meu mim gasta todos os meus bens no sustento dos pobres e até me entrega como escravo, para me gloriar e tem amor e por isso tudo Lhe aproveita”. Aqui, nesses versículos, até o versículo 3, inclusive, sem se tomar o cronista de temor pelas reprimendas das pragas contidas em Apocalipse, Capítulo 22, versículo 18, fez-se o ajuste necessário no texto dos tais versículos, com o fito de realçar a impessoalidade ordinária do Eu divino. E, então, prossigo com o texto inalterado do Capítulo 13 de 1ª Corintos: “4. O  amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; 5. não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; 6. não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. 7. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. 8. O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá”. Voltemos, porém, a partir do versículo 9, a novos ajustes: “9. Com efeito, o conhecimento do meu mim é limitado, como também é limitado seu profetizar. 10. Mas, com o perfeito no Eu divino no meu mim, desaparecerá o que é imperfeito. 11. Quando o meu mim era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando meu mim se tornou adulto, rejeitou o que era próprio de criança. 12. Agora o meu mim vê num espelho, confusamente; mas, então, verá face a face o Eu divino em meu mim. Agora, o meu mim conhece apenas em parte, mas, então, conhecerá completamente o Eu divino no meu mim. 13. Atualmente permanecem no meu mim estas duas condições: a fé e a esperança. Mas a maior delas, o amor, permanece no Eu divino“. Deu para entender, leitor? Mas, não é mesmo para entender. O impessoal do Eu divino, só Deus, em sua exclusiva vontade, sabe-o, sem saber, porque este saber é limitado ao limite do meu mim. E do teu ti também, leitor, leitora. Apenas o mim e o ti, leitor, leitora, se deixam preencher de fé e de esperança, coitados, para que, por misericórdia, o amor opere no Eu divino residido em mim, no Eu divino residido em ti, leitor, leitora. E assim, sai-se da trilha da pessoalidade, que o Apóstolo Paulo nunca quis assim situar, de verdade, apenas o ajuste necessário socorre agora o amor que só atua no Eu divino e nunca só no mim de ninguém,  nem mesmo só no do homem Paulo, nem mesmo só no do homem Jesus. Pragas? Não hei de temê-las, ante a necessidade dos ajustes – só para melhor clareza. Aliás, o texto bíblico ora em consideração aparece numa estranheza do condicional, utilizando o modo verbal subjuntivo, no tempo imperfeito do referido modo (se eu falasse e se eu não tivesse), para concluir com o futuro do pretérito do modo indicativo (seria). Fica-se, portanto, na pessoalidade que reclama ao homem, em carne, o amor, mas este humano, puramente, não pode sê-lo nem exercê-lo. Dê-se, pois, ao Eu divino, no homem, a primazia, já que o amor a que se refere o texto é da parte de quem amor é: Deus. O homem, em sua carne, conquanto residência do Eu divino, é pouso do Maligno, porque é mundo (Romanos, Capitulo 7, versículos 14 a 25; 1ª João, Capítulo 5, versículo 19, parte final; 1ª Pedro, Capítulo 5, versículo 8). Então, esse pouso é incapaz, por si só, de abrigar a paciência e o ser benfazejo, é capaz, sim, de ser invejoso, presunçoso e orgulhoso, faz tudo de vergonhoso e é interesseiro, encoleriza-se e leva em conta o mal sofrido, alegra-se com a injustiça e fica triste com a verdade. Ademais, o Eu divino no meu mim é igualzinho, sem tirar nem pôr, ao Eu divino em ti, leitor, leitora, não diferem em idade, que não a têm, por serem eternos, não brigam por espaços, por que são infinitos, não disputam religião, pois são o céu aqui na terra, não se dividem em raças, pois são puros e translúcidos, só possuem uma língua e linguagem únicas, a língua e a linguagem do amor. Assim, só o amor pode desculpar tudo de ruim do meu e do teu ti, leitor, leitora. Só o amor crê tudo, espera tudo, suporta tudo da parte de quem é fraco, o meu mim, o teu ti, leitor, leitora. O amor jamais acabará, mas profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. Essa diversidade de Eus divinos, contudo, em essência, se posta como em unidade, tal como o centro-estático-essencial, Deus. É mesmo como um aparente somatório de Eu + Eu + Eu + Eu + Eu + Eu, indefinidamente, resultando em D-Eus, ou seja, como o amor que nunca acaba, tanto o Deus, como o Eu. Então, o homem-criança vê com olhos de carne, confusamente, mas o Eu divino, nele homem, não. Com o perfeito no Eu divino em meu mim, o Eu divino, em olhos de espírito, em espírito, por espírito, vê face a face Deus e ele, o Eu divino, e vice-versa, quadro de perfeição, até mesmo em celeste estado imune à Epifania do próprio Deus, excluída, inclusive, a conformação antropológica de quem tem faces…

DE UM CORAÇÃO DE AMOR HUMANO E DA VONTADE DE DEUS

DE UM CORAÇÃO DE AMOR HUMANO

 E DA VONTADE DE DEUS

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

Como é certo, na compreensão pobre do homem, que a vontade prevalecente é a vontade de Deus, este, centro-estático-essencial, não ex-istindo, mas ex-istindo a Sua Epifania, que é o mundo como um todo, ficam, neste mesmo mundo, estes ossos (meus ossos), esta carne (minha carne), estes músculos (meus músculos), estes nervos (meus nervos), e os teus também, leitor, e os teus também, leitora, todos eles ex-istidos e resididos de uma pobre e corruptível vontade, a minha vontade, coitada!, e a tua também, leitor, leitora, imersas em tensões de maldades que neles residem (vide Epístola aos Romanos, Capítulo 7, versículos 14 a 25: “Sabemos que a Lei é espiritual; eu, porém, sou carnal, vendido ao pecado como escravo. De fato, não entendo o que faço, pois não faço o que quero, mas o que detesto. Ora, se faço o que não quero, estou concordando que a Lei é boa. No caso, já não sou eu que estou agindo, mas sim o pecado que habita em mim. De fato, estou ciente de que o bem não habita em mim, isto é, na minha carne. Pois querer o bem está ao meu alcance, não, porém, realizá-lo. Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero. Ora, se faço aquilo que não quero, então já não sou eu que estou agindo, mas o pecado que habita em mim. Portanto, descubro em mim esta lei: quando quero fazer o bem, é o mal que se me apresenta. Como homem interior, ponho toda a minha satisfação na Lei de Deus; mas sinto em meus membros outra lei, que luta contra a lei de minha mente e me aprisiona na lei do pecado, que está nos meus membros. Infeliz que eu sou! Quem me libertará deste corpo de morte? Graças sejam dadas a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Em suma: pela minha mente sirvo à Lei de Deus, mas pela carne sirvo à lei do pecado”. Seguindo e se prendendo àquelas ordens de considerações sobre ossos, carnes, músculos, nervos, há de se concluir, inevitavelmente, que o homem sozinho é uma nulidade, em termos de espírito, em espírito, por espírito. E é mesmo! Entretanto, o Eu divino, inconsciente, é em mim, como em cada homem, indistintamente, ponto, exatamente, onde opera Deus, diretamente, em favor dos que lhe rendam, ou não, fidelidade, esta em puro aspecto humano – valioso é isso ressaltar. Então, na medida de uma vontade não de homem puramente, mas exclusivamente de Deus, pode Deus, em espírito, em novo nascimento, tornar determinado homem Filho do Homem, ou seja, aquele que é pleno de humanidade. É a profecia deixando de sê-la (profecia), porquanto operada a promessa! – Ezequiel, Capítulo 36, versículos 25  a 27 e o mesmo Ezequiel, Capítulo 37, versículos 1 a 10, em um agora de sempre crístico, de como Cristo ama, num Reino que se não finda jamais. Diga-se, neste ponto, o homem Jesus: por vontade de Deus, embora ex-istindo em ossos, em carne, em músculos, em nervos, aquela vontade divina, a partir do Eu divino inconsciente, nele Jesus, fê-los – os ossos, a carne, os músculos, os nervos – infensos àquelas maldades que citamos linhas atrás. Mas, nós outros, expulsos do jardim primevo, o Éden (Gênesis, Capítulo 3, versículo 23), e habitantes do derredor desse jardim, que é o mundo, permanecemos, intrinsecamente, com aquela maldita inclinação para o mal, em nossos ossos, em nossa carne, em nossos músculos, em nossos nervos. E a esta altura desta crônica, bom é que se esclareça que o centro-estático-essencial, Deus, inex-istente, puro amor, prova esse Seu amor a começar pela Sua sujeição ao ser, ou seja, ao ex-istir, como Epifania, manifestação Sua – o mundo todo e todo o mundo (Gênesis, Capítulo 1, versículos 1 e 2). No céu, sem Epifania, sem ex-istência, com o amor de Deus que não priva ninguém de liberdade, mas por um mistério de semente de mal aninhada no coração do anjo Lúcifer, embriagado, por sua beleza e o comércio que dela fez, mal usando, portanto, do ser livre, pretendeu-se no lugar de Deus (Ezequiel, Capítulo 28, versículos 12 a 18), e isto provocou guerra no céu (Apocalipse, Capítulo 12, versículo 7), da qual Lúcifer, combatendo com Miguel, que é Cristo, Filho Unigênito de Deus, veio a perder a dita guerra (Apocalipse, Capítulo 12, versículo 8). Deus, no céu, manifesta-se, na Epifania do mundo, mediante fiats (Gênesis, Capítulo 1, versículos 3 a 31), e prova mais uma vez o Seu amor, não permitindo o aniquilamento daquele anjo perdedor da guerra, mas precipitando a Ele e a um terço dos seus seguidores para a terra (Apocalipse, Capítulo 12, versículo 9). É justamente por isso, por causa dessa mencionada precipitação, que o mal, aqui na terra chegando e se transformando em serpente falante, se instalou, inicialmente, nos ossos, na carne, nos músculos, nos nervos dos primeiros pais, fazendo-os cair (Gênesis, Capítulo 3, versículos 1 a 6)  e, com essa queda, expulsos do jardim. E nós humanos, como expulsos, igualmente, habitamos o mundo, que é o derredor daquele jardim, muitas vezes podendo fazer, embora com a vontade fraca de ossos, de carne, de músculos, de nervos, todos fracos, muitas vezes podendo fazer – vínhamos dizendo – o lado nosso, o lado humano, consciente, na companhia perigosa do ego, é verdade, de um conhecimento sinuoso de serpente, o conhecimento intelectivo, ainda bem com um ingrediente poderoso, de medida humana, que capacita os que alcançam Misericórdia de Deus – a fé – para encarnarem bons samaritanos (Lucas, Capítulo 10, versículos 30 a 37); para encarnarem os que se dispõem a encher, por suas mãos, talhas que podem conter água que se transforma em vinho (João, Capítulo 2, versículos 1 a 12, especialmente o versículo 7); para encarnarem os que se assumem com coragem para tirarem a pedra que tranca sepulturas e verem ressurrecta a carne de um morto (João, Capítulo 11, versículos 39 a 44, especialmente os versículos 39 e 41); para encarnarem os que se aceitam sucumbidos, pela própria força bruta aparentemente suicida, destruindo edificação inimiga e, com ela, os que nela se encontravam em diversões e zombarias (Juízes, Capítulo 13 e seguintes); para encarnarem os que aceitam a ordem e lançam suas redes de pesca à direita do barco (João, Capítulo 21, versículos 1 a 6); para encarnarem os que, de fugitivos, aceitam-se obedientes para falarem de Deus (Jonas, Capítulos 1, 2 e 3); para encarnarem os que não se deixam recriminar por um “vade retro, satanás”(Marcos, Capítulo 8, versículos 27 a 33); para encarnarem os que não precisam ver para crer (João, Capítulo 20, versículos 26 a 29); para encarnarem os que adocicam, por meio de salmos, o coração devorado por violências e guerras (Salmos, de 1 a 150, apesar de 1 Samuel, Capítulo 18, versículos 25 a 27, apesar de 2Samuel, Capítulo 11, versículos 1 a 27 e muitos outros episódios violentos); para encarnarem os que se reconhecem com pecado e, por isso, nunca atiram nem a primeira, quanto mais tantas outras pedras (João, Capítulo 8, versículos 2 a 11, especialmente o versículo 7); para encarnarem os que aceitam, mesmo após duvidar, por vezes, banharem-se em água prometida como de cura (2Reis, Capítulo 5, versículos 1 a 14 e Mateus, Capítulo 8, versículo 8); para encarnarem os que são batizados, em água, de religiosos processos e que fazem diminuídas as tensões de maldades por respeito aos benéficos efeitos de chacras, em sua dimensão corpórea e psíquica (1Pedro, Capítulo 3, versículo 21); para encarnarem os que tentam levar de vencida o ego e esperam superar tentações (Mateus, Capítulo 4, versículos 1 a 11); para encarnarem os que tentam conduzir-se por sendas bem-aventuradas (Mateus, Capítulo 5, versículos 1 a 48); para encarnarem os que se comportam como ovelhas que aceitam pastores de lobos por eles pastores presos (João, Capítulo 10, versículos 1 a 15); para encarnarem os que não se fazem pródigos, porque tentam uma vida de respeito aos estágios naturais dela (Lucas, Capítulo 15, versículos 11 a 32); para encarnarem os que, ao darem uma esmola, tentam não permitirem anunciar, por trombetas, a satisfação do seu ego (Mateus, Capítulo 6, versículo 2); para encarnarem os que aceitam não serem dignos de entrarem e cearem com Jesus (Apocalipse, Capítulo 3, versículo 20); para encarnarem os que consideram relevantes as ações (como está em Mateus, Capítulo 25, versículo 35) em favor de quem tem fome (de todo tipo de fome), de quem tem sede (de todo o tipo de sede), de quem está nu (de todo o tipo de nudez), de quem está preso (de todo o tipo de prisão), de quem está doente (de todo o tipo de doença), todos esses, que são exemplos religiosos de exortação ou de consolação ou de edificação, como assim classificados em 1ª Corintos, Capítulo 14, versículo 3, dos que profetizam para profetizados, ou mesmo dos que, santos alcançados por ditos divinos indizíveis, se quedam em mistérios de falas de línguas, referidas no dito Capítulo de 1ª Corintos (existem outros tantos, tantos, tantos e tantos mais do que aqueles exemplos de encarnados!), da parte de quem, por certo, se credita (cuidado, todo o cuidado é pouco, nesta humana senda, para não engrossar a onda de tantos iludidos, herodes e pilatos, dominantes e dominados, como nações, e anás e caifaz, dominantes e dominados, como instituições que se dizem santas, reféns da profecia de Abdias ou Obadias, em seu Capítulo único), da parte de quem, por certo, se credita – vínhamos dizendo – na vontade de Deus, para que Aquele que já venceu e prendeu o Mal (o Cristo-assumido-em-Jesus ou o Jesus-tornado-Cristo) possa assumir a luta contra o tal Mal e mais uma vez e sempre vencê-lo, prendendo-o, por exemplo, para o Eu em meu mim (mim agora tornado incorrupto, como por uma sucção da vontade prevalecida – minha – pela vontade prevalecente – de Deus) e para o Eu em teu ti (ti agora tornado incorrupto, como igualmente por uma sucção da vontade prevalecida – tua – pela vontade prevalecente – de Deus), caro atento leitor, caríssima atenta leitora, sendo que, agora, o cenário onde ambos culminarão o uso de suas respectivas armas é o mesmo jardim em que Ele o prendera para o céu (o jardim de Getsêmani), com o Mal dispondo de arma que, no máximo, somente pode ferir até os calcanhares e o Cristo dispondo de arma que fere a cabeça. Deus, então, Ele e o Unigênito Filho, por vontade de ambos, produzindo o nascer de novo, ou seja, o despertar do espírito, no Eu divino em mim e no Eu divino em ti, leitor, leitora – na eternidade (do sempre) e no infinito (do sem limites)!

ELE QUEM FAZ, ELE QUEM ACONTECE, NESTE MUNDO; E NESTE SE FINDA

ELE QUEM FAZ, ELE QUEM ACONTECE, NESTE MUNDO;

 E NESTE SE FINDA

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

      O faça-se original (fiat, Gênesis, Capítulo 1, versículos 3 a 31), do centro-estático-essencial, produziu este mundo, para o qual foi precipitado o Mal, mundo esse que se vem consumindo, que se vem consumindo, que se vem consumindo, que se vem consumindo e, com este consumindo-se, também Ele, malignamente presente, sem deixar de insistir numa constância de maldade – Sua essência -, rindo risos de deboches, apostando e ganhando na fraqueza das carnes, ainda fazendo ecoar gargalhadas de satisfação ante a, para Ele e o Seu mundo, derrocada de uma dessas carnes – Jesus -, cuspido, espezinhado, açoitado, crucificado e morto, por ação de homens que nada mais fizeram (o que os de hoje e os de amanhã continuarão assim fazendo) nada mais fizeram – vínhamos dizendo – do que a prevalência daquele Mal, neste mundo, que é paraíso Seu, por meio de representantes Seus (Romanos, Capítulo 7, versículos 14 a 25), os herodes e os pilatos, na órbita dos quais, dominantes, arrancam, do seu próximo, tributos e tributos e tributos, em tempos ditos como se os fossem de verdadeira paz e pela força das armas nos tempos ditos de guerra, ou por meio de pretensiosos santos anás e caifaz, que se encastelam de certeza, em órbita que dizem religiosa, de serem representantes de Deus, se-dizentes, por vontade própria (humana), como salvos, nesta casta sendo fácil encontrá-los, no Cristianismo, com os nomes de papas, cardeais, bispos, padres, apóstolos, pastores, médiuns, no hinduísmo, com o nome de swamis, no judaísmo, com o nome de rabinos, no islamismo, com o nome de imãs, no budismo, com o nome de dalai-lama etc., justa e precisamente os que, dentre aqueles, se consintam olvidados, integralmente, da vontade de Deus: “Não seja feita a minha vontade, Pai, mas a tua” (Lucas, Capítulo 22, versículo 42). O faça-se original, então, quer numa, quer noutra dessas duas mencionadas órbitas, no mundo, passou-Lhe às mãos, não que, a rigor, Ele as tenha (mãos), como nem risos físicos (portanto de músculos e de nervos) tem, pois, de origem celestial, misteriosamente provocou o comércio de Sua beleza, pretendendo igualar-Se a Deus (Ezequiel, Capítulo 28, versículos 12 a 18), provocando guerra, no céu, saindo perdedor (Apocalipse, Capítulo 12, versículos 7 e 8), mas permanece, em mistério, rodeando toda a terra (Jó, Capítulo 1, versículo 7 e 1ª Epístola de Pedro, Capítulo 5, versículo 8), para a qual, com o princípio e quando no princípio, foi para ela precipitado, juntamente com um terço de seus anjos (Apocalipse, Capítulo 12, versículo 9). É precisamente pelo amor, que Deus, centro-estático-essencial, de amar de amar de amar sempre amar, que inclusive prescinde daqueles trinos atributos, por não ser, num modo que, sem modo algum que se exiba importante, para ele, é precisamente pelo amor – vínhamos dizendo – que Deus O dissemina, por vontade sua, inclusive nessa permanência de Mal, cujo limite, até aqui, adveio de Sua prisão, pelo cumprimento de uma promessa, acerca de um Unigênito Filho, que, como Miguel, guerreou com Ele, no céu, guerra da qual o Ele Maldito saiu perdedor, e, mesmo assim, sendo alvo do amor, pois só este mesmo (o amor) para, como centro-estático-essencial, em contraposição ao que adveio do original faça-se, permitir que Ele e um terço dos seus anjos fossem e permanecessem no mundo, que é a epifania de Deus, isto já ficou dito antes, mas não custa repetir. O faça-se, então, passou a ser domínio Dele, isto desde o princípio e até que se consumam os séculos. Aquele acidente de percurso, entretanto, O tem deixado acabrunhado, pois, como, no céu, guerreando com o Filho de Deus, saiu perdedor, aqui, na terra, dentre todos os adãos e dentre todas as evas, habitantes do derredor do primeiro jardim de nome Éden, um Adão apenas, com Eva de Magdala, O venceu, não O aniquilando, como não O aniquilou Deus, após aquela guerra no céu, porém prometendo o que com Jesus, habitáculo do divino crístico, bastou para tornar o Mal fraco (Gênesis, Capítulo 3, versículo 15) e poder mantê-Lo preso até o passar de um milênio, após o fim dos tempos (escatologia). Pois, mesmo preso, ante Jesus, mesmo assim os homens Seus contemporâneos e os de hoje e os de amanhã, ressalvado o querer em contrário do divino, pode este fazê-los na mesma fortaleza divina de Jesus-tornado-Cristo ou de Cristo-assumido-em-Jesus e, destarte, passarem a sorrir, como sorri Jesus ressuscitado, porque, sempre por vontade divina, tornar-se-ão, em espírito, de espírito, por espírito, alvos do poder de Deus para ferir a cabeça do Mal. É Este Mal, em relação a Jesus, um derrotado, já, porque preso, cabeça ferida; preso para Jesus-tornado-Cristo ou para Cristo-assumido-em-Jesus, mas, para cada um de nós, habitantes do derredor do primeiro jardim (Éden), expomo-nos a Ele, como o dono que é do faça-se, neste mundo de tantas das Suas ciladas e incertezas. Ele é quem manda. O faça-se original acha-se em Seu domínio e no domínio de Seus anjos, não custa isto repetir, numa precariedade normal decorrente nunca de caráter punitivo de Deus, mas sempre do seu amor incondicional, apenas o Mal que Ele Mal fez originar misteriosamente e dele Se alimenta, no curso de todos os tempos, é veneno que, com Sua prisão por Jesus-tornado-Cristo ou Cristo-assumido-em-Jesus, por Lhe haver ferido a cabeça, torna-O fraco em Sua malignidade que segue o caminho de Sua extinção causada por Ele próprio. Deus, então, pelo Unigênito Filho, prova a Ele que venceu o mundo, conquanto aquela carne cuspida, espezinhada, açoitada, crucificada e morta, por mãos de quem são Ele próprio, tenha se antecipado ao escatológico (Mateus, Capítulo 28, versículo 20) e ao próprio milênio apocalíptico (Apocalipse, Capítulo 20, versículos 1 a 6), transformada pela ressurreição, sem nenhuma referência tumular, e se mantém em indimensão de eternidade (do que é sempre) e de infinidade (do que não tem limite). É isto o cumprimento da profecia dita em Ezequiel, Capítulo 36, versículos 25 a 27, como assim da profecia que está no mesmo Livro, no Capítulo 37, versículos 1 a 10 (leiam-nas!, leiam-nas!, leiam-nas!), desde que considerado o amar do Eu divino em cada um de nós como Jesus nos ama, nesse agora de sempre crístico, de um Reino que se não finda jamais. Enquanto isso, carentes da misericórdia divina, nós, habitantes do derredor do primeiro jardim, nem se diga que esperamos, já que pretenciosos não podemos ser, enquanto herodes ou pilatos, enquanto anás ou caifaz, pois um traço sequer de vontade humana nada vale para, como Cristo-assumido-em-Jesus ou como Jesus-tornado-Cristo, ver a profecia de Ezequiel deixando de sê-la (profecia), porque cumprida, porquanto a carne, os nervos, os músculos e os ossos assumem-se em estado de eternidade (do sempre) e de infinidade (sem limite), libertos, pois, dos ontens, dos hojes e dos amanhãs – Deus puramente bom! Enquanto nós, os habitantes do imenso derredor do primeiro jardim, indignos, como herodes ou pilatos, como anás ou caifaz, resta-nos o estabelecimento da busca de uma paz com quem tem domínio em nós por O sermos, intrinsecamente, procurando viver uma vida sadia de respeito a chacras que aliviam tensões de Suas maldades, embora continuem Suas estocadas em nossos calcanhares, disso resultando que a presença de Deus em cada um de nós – o Eu divino – possa assistir, em prevalecendo a vontade de Deus, da parte do seu Filho, já vencedor em duas guerras, a sua investida contra Ele, vencendo-O, novamente e sempre! Em relação ao contido na 1ª Epístola de João, Capítulo 5, todo ele, em especial o versículo 19, e ao contido na 1ª Epístola de Pedro, Capítulo 5, todo ele, especialmente o versículo 8, é preciso não desvirtuar para o ancião e para os que se dizem de Deus, ali referidos, os herodes e os pilatos, os anás e os caifaz, que os somos, segundo Romanos, Capítulo 7, versículos 14 a 25: ambos, em verdade, são o Eu divino em cada um de nós, isso sim!, até podendo se presumirem salvas, nele, as carnes cristãs, judaicas, budistas, islâmicas etc., como assim as dos que se dizem convictos ateus. Enquanto isso, vai-se contando com a graça do viver e isto é de Deus, sua criação, contudo, o estado de humildade (húmus, homem), Deus, admitindo-se num Filho e no Eu de cada um de nós habitantes do derredor do imenso jardim do Éden, que é o mundo inteiro, se isto foi por amor (e o foi, sim), também por amor foi a permissão a um derrotado e a Seus anjos a permanecerem precipitados na terra, em toda ela, por isso que Ele nela tem domínio, um domínio entretanto semelhante ao dissolver-se da lesma (Salmos, Capítulo 58, versículo 9), que anda, anda, anda e termina finando-se por suas próprias ações. No caso Dele, como bem se sabe, há sempre lugar para os detalhes e as reentrâncias da potestade do mundo, os homens numa ebulição social, econômica, política, ética, milênios passando e séculos também, e, neste mundo de ilusões, vamos todos passando, uns, mais prudentes, contributivos a um processo civilizatório avançando para o melhor, outros (e são muitos), os que vestem, convictos, as roupas ou de herodes ou de pilatos ou ainda as roupas de anás ou de caifaz, com uma aderência que as faz confundidas com a pele do corpo, em perfórmances cuidadosas de acadêmicos em uma competitividade sem fim, sem faltar os que assim permanecem, mesmo que ultrapassados já de um marco temporal também conhecido como expulsória. Tudo isso diante de uma necessidade de se comer o pão com o suor do rosto. Pois esse comer é comer para o qual se tem a presença de um rosto sempre tomado de suores das lutas diárias e incessantes dos herodes e dos pilatos ou dos anás e dos caifaz, dominantes, e a dos seus dominados, também, àqueles ainda se acrescentando os pedros (que negam), os judas (que traem), os paulos e outros (que discursam e vivem morte vicária do Jesus-tornado-Cristo ou do Cristo-assumido-em-Jesus). Este Jesus, livre de rostos e de suores a lhe inundar como em cachoeira de pesares, por ser Filho, Unigênito Filho, com arma que não mata, apenas prende, e prende pelo rabo (com o perdão pela chula expressão), fere a cabeça do Mal, que ainda, embora preso para e por Jesus, permanece em meus ossos e nos teus, leitor, em meus nervos e nos teus, leitor, em meus músculos e nos teus, leitor, de herodes, de pilatos, de anás ou de caifaz e daqueles outros, também, pois o Filho prometido e cumprido, eterno, infinito, com amor e por amor, central-estático-essencial, tanto tal e qual Deus, assiste, em trono de um Reino que se não finda jamais, ao Mal Se destruindo a Si mesmo, como na imagem comparativa daquela lesma de que já falamos.

NUM REINO QUE SE NÃO FINDA JAMAIS

NUM REINO QUE SE NÃO FINDA JAMAIS

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

Este mundo, mundo de ilusões, passa, e permanece em eternidade e em infinidade o centro-estático-essencial, Deus, que ri, divino riso ri do que ele se propôs por amor a, mediante palavra, criar, simples e poderosa palavra criar, sem, com isso, ao menos pretender desapontar aquele poderoso e infeliz anjo perdedor de uma guerra, no céu, que a ele Deus se pretendeu igualar, coitado, justamente esse coitado Maligno (maiúsculo) que está no mundo, que é mundo, intrínseco a ele mundo, que está no meu mim de carne, de músculos, de nervos, de ossos, não por desapontamentos deliberados, insiste-se em afirmar, pois a estes não se entrega nem se entregaria jamais Deus, por que os admitiria assim? Então, o riso não é nem poderia ser de deboche, nem mesmo é riso como o riso humano que precisa de nervos e de músculos para se ativar e se mostrar belo e atraente, ou sarcástico, distante estando, sem a distâncias submeter-se, eis que, eterno e infinito, ri em constância, embora, em prolongado disfarce, venha o Maligno (maiúsculo) enganando nosso pobre riso e amarelo sorriso, só não enganando a risos como o de Sara ( Gênesis, Capítulo 18, versículo 12) e o de Abraão (Gênesis, Capítulo 17, versículo 17) e o riso de Maria, também (Lucas, Capítulo 1, versículo 38), esta com o “faça-se em mim segundo a palavra”. A estes, os pôs em linha de eternidade e de infinidade, de tal sorte que se não escravizam e não sabem nem vivem o que é hoje, nem o que foi ontem e nem o que será amanhã. Coitado do Maligno (maiúsculo) – proclamo mais uma vez – hoje já preso pelo rabo por Cristo manifesto num nazareno (desculpem a chula expressão), mas nós, os habitantes do derredor do jardim onde aquele Maligno (maiúsculo) “deitou e rolou”, e fez o mundo enganado quanto a ser ele mundo do tal Maligno (maiúsculo) e não de Deus e nós perdemos o paraíso, acreditando que o comer do fruto da árvore do bem e do mal não nos levaria à morte, que tolos foram, que tolos somos! E o mundo se extinguiu para o maligno (agora já minúsculo), enquanto o venceu o Cristo plenamente assumido no jovem de Nazaré. Mas e nós? Os em eternidade e em infinidade, melhor explicando o constante no versículo 11 e seguintes do Capítulo 37 de Ezequiel, por amarem como Cristo ama, por exclusiva vontade divina, traspassam, já, a promessa (Ezequiel, mesmo Capítulo, versículos 1 a 10), que assim como prometido não mais é, pois o que ontem foi, o que hoje é e amanhã será como ossos e carnes e nervos e músculos, ser não mais os são, nunca os foram, nem nunca serão. Ossos sequíssimos dos quais provém barulho que ouvido de carne não ouve, barulho esse da junção natural de um a outro daqueles ossos nunca secos, em verdade, mantidos na cobertura por carne, nervos e músculos, enfim por pele e logo um exército se forma. Passageiro que deixou de sê-lo, retoma a essência e permanece central, estático, essencial, como Deus, infinito, eterno, enquanto o maligno (agora já minúsculo) vai derretendo até finar-se em cenário escatológico. Isto zomba do maligno (agora já minúsculo), porém com todo o respeito que o seu poder de preso ainda pode exibir e prova que o mundo não é propriedade exclusiva dele, pois Deus o criou (criou o mundo) e o vence, pelo Filho, com arma que fere cabeça do mal, enquanto este estrebucha e o tanto que pode fazer é apenas ferir calcanhares. A vontade não minha, mas a vontade de Deus entregou ao Filho a luta que ele trava contra o maligno (agora já minúsculo), este podendo ferir ponto não mortal apenas, mas o Cristo fere a cabeça, como já dito e não custa repetir e, mesmo assim, apenas o pode prender, como efetivamente preso ante o não-ser poderoso do Cristo, que só ele Cristo permite, por sua vontade, que, nesse não-ser poderoso, cada um de nós habitantes do derredor do jardim possamos também prendê-lo e assim o manter, até que consumados os séculos, tudo isso porque, nessa permissão e vontade, ele se compraz em um amor nosso bem na conformidade daquele que ele próprio viveu, num Reino que se não finda jamais.