PAI DE AMOR

PAI DE AMOR

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

D- do céu

criador de tudo e de todos

Separado nome

Rei de um reino que vem

Por vontade exclusiva

Assim no citado céu

Como na terra

O pão de todos

Todos os dias dá

Ama a todos

Mesmo que o ofendam

E não amem a seu igual

Pois livra todos do Mal

Sempre

Mal nascido em mistério 

Por um anjo no céu

Perdedor da guerra 

D- por fiat lux

Epifania de criação

O amor de criar

Por mesmo amor

Despojos não cobra

E o Mal na criação 

Por precipitação se instala

No mesmo mundo criado

O Éden foi proteção 

Ao Eu em criados

Enlaçados daquele Mal

Mas D- ao Eu de D-Eus

Sempre amor

Com Filho e Santo Espírito

Em perpétuo socorro àquele Eu

Ao Filho sacrifica

Para a salvação do Eu

Tornando, enfim, D- em D-Eus!!!

PLENITUDE EM DEUS PELA FÉ, SEM DECLARADA SANTIDADE

PLENITUDE EM DEUS PELA FÉ, SEM DECLARADA SANTIDADE

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

A batalha, assim no céu como no enorme derredor do jardim primevo (que é o mundo todo), se dá entre entes celestiais. Logo, nós, homens e mulheres, enquanto realidades de carne, de músculos, de nervos, de ossos, asilemo-nos, pela fé, à pequenez e à finitude dessas realidades; o Eu, nelas, encontra o D- da misericórdia (Êxodo, 20, 6), enquanto elas, as mencionadas realidades, se vão finando, se vão finando, vão se finando, como na imagem do salmista sobre a lesma e o mal (Salmo 58, 9), ante o caráter zeloso do D- que visita a iniquidade dos pais nos filhos (Êxodo, 20, 5), passando, pois, de um período de exemplar longevidade, mesmo em cenário de mundo, como a de Matusalém, ao limite estabelecido de até 120 anos (Gênesis, 6, 3). Este D-, por sua vez, é decorrência do mal de Satanás decorrido do mal de Lúcifer. Essa decorrência atende fielmente ao efeito dissolvente das carnes, dos músculos, dos nervos, dos ossos. O D- zeloso visita a iniquidade dos pais nos filhos, como já dito, no ambiente das citadas realidades que, em encadeamento, vêm formando uma parentela de vivos da vida da terra. Portanto, constituem elas, a terra e a parentela, amarras centrais e são entregues ao zelo, às avessas, do referido D-, como numa relação necessária de causa e efeito; é que uma desobediência, seguida de expulsões, pôs uma suspensão na imortalidade dos primeiros pais, mesmo criados do barro e de uma costela, também barro, com ânimo de sopro de D- soprado em suas narinas, referidas expulsões por haverem inclinado o Eu às más influências daquelas realidades. E eles, em suas carnes, em seus músculos, em seus nervos, em seus ossos, e em toda a cadeia deles que se vem formando, no curso dos tempos, passaram a ser mortais, vivendo com o suor do rosto e multiplicando-se sob as dores do parto, no imenso derredor do Éden, que é o mundo todo. E o Eu em cada habitante do aludido imenso derredor??? Ah, homem e mulher, nisto, nem nós nem o D- decorrente intervém. Inconscientemente para ambos, o D- da misericórdia e o seu Unigênito Filho, num querer divino e, por isso, eterno (de sempre) e infinito (de sem limites), provado por este que venceu o mundo, na carne, nos músculos, nos nervos, nos ossos de um jovem galileu, resultou, para o Eu, nele, a prisão de Satanás por um milênio. E a promessa é a de que aquele Unigênito, numa guerra que continua, de céu e terra, entre entes celestiais, um com arma que fere cabeça, que pode prender, para o Eu em meu pobre mim e para o Eu em teu pobre ti, leitor, leitora, pode-nos prender – vínhamos dizendo – aquele maldito já preso por ele no Eu em Jesus de Nazaré, agora nesta etapa de batalha sem paridade de armas, porque o mal, preso, não fere senão até o calcanhar e o Eu conta com a arma de quem fere cabeça; assim a prisão tornada possível, porque nisto e para isto prevalece a vontade do D- da misericórdia: “Não seja feita a minha, mas a vontade de D-“. Portanto, a guerra muda de cenário e o embate se dá, na terra, entre o Unigênito e o mal, agora Satanás, o alvo beneficiário sendo o Eu que se sobrepõe às carnes, aos músculos, aos nervos, aos ossos, dispensados quaisquer átimos de vontade e de súplicas  humanas, porque a questão é entre entes celestiais. Eu, então, em Eus de D- = D-Eus = Deus!, eis a plenitude que faz a permanência da glória, a despeito da inglória deste mundo. Mesmo assim, Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem praticar ações como a do bom samaritano (Lucas, 10, 30-37); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, por suas mãos, podem se dispor a encher talhas que podem conter água que se transforma em vinho (João, 11, 1-12, especialmente o versículo 7); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem determinar-se a retirar pedra e abrir sepulcro de quem ali jaz morto há dias (João, 11, 39-44, especialmente os versículos 39 a 41); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem agir como os que se aceitam sucumbidos, pela própria força bruta aparentemente suicida, destruindo edificação inimiga e, com ela, os que nela se encontravam em diversões e zombarias (Juízes, Capítulo 13 e seguintes); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem aceitar a ordem e lançar suas redes de pesca à direita do barco (João, 21, versículos 1 a 6); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem atuar como os que, de fugitivos, aceitam-se obedientes para falarem de Deus (Jonas, Capítulos 1, 2 e 3); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem agir como os que não se deixam recriminar por um “vade retro, satanás”(Marcos, 8, versículos 27 a 33); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem se quedar como os que não precisam ver para crer (João, 20, versículos 26 a 29); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que adocicam, por meio de salmos, o coração devorado por violências e guerras (Salmos, de 1 a 150, apesar de 1 Samuel, Capítulo 18, versículos 25 a 27, apesar de 2Samuel, Capítulo 11, versículos 1 a 27 e muitos outros episódios violentos); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que se reconhecem com pecado e, por isso, nunca atiram nem a primeira, quanto mais tantas outras pedras (João, 8, versículos 2 a 11, especialmente o versículo 7); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que aceitam, mesmo após duvidar, por vezes, banharem-se em água prometida como de cura (2Reis, 5, versículos 1 a 14); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que são batizados, em água, de religiosos processos e que fazem diminuídas as tensões de maldades por respeito aos benéficos efeitos de chacras, em sua dimensão corpórea e psíquica (1Pedro, 3, versículo 21); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que tentam levar de vencida o ego e esperam superar tentações (Mateus, 4, versículos 1 a 11); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que tentam conduzir-se por sendas bem-aventuradas (Mateus, 5, versículos 1 a 48); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que se comportam como ovelhas que aceitam pastores de lobos por eles pastores presos (João, 10, versículos 1 a 15); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que não se fazem pródigos, porque tentam uma vida de respeito aos estágios naturais dela (Lucas, 15, versículos 11 a 32); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que, ao darem uma esmola, tentam não permitirem anunciar, por trombetas, a satisfação do seu ego (Mateus, 6, versículo 2); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que aceitam não serem dignos de entrarem e cearem com Jesus (Apocalipse, 3, versículo 20); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que consideram relevantes as ações (como está em Mateus, 25, versículo 35) em favor de quem tem fome (de todo tipo de fome), de quem tem sede (de todo o tipo de sede), de quem está nu (de todo o tipo de nudez), de quem está preso (de todo o tipo de prisão), de quem está doente (de todo o tipo de doença)… Depois de toda uma exposição como a que se terminou de fazer, é momento de o homem e a mulher terem fé, que é acreditar no impossível; o impossível sendo, exatamente, em carne, em músculos, em nervos, em ossos, poderem eles participar daquela batalha mencionada linhas atrás. Conquanto isto impossível para eles, perante o D- zeloso, que visita a iniquidade dos pais nos filhos, o querer de D- misericordioso, com a fé de quem carrega iniquidade original natural e outras do curso da vida, fica ao homem e à mulher bem mais próximos de um Eu em seu si livre de todos os males e perfeitamente integrado como Eu no Eus de D-Eus!!!, desde que não se assumam donos de santidade e de salvações.

EU ESCOLHIDO PELO CRISTO: AMARRAS, NENHUMAS MAIS

EU ESCOLHIDO PELO CRISTO: AMARRAS, NENHUMAS MAIS

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

Este mundo com a sua terra que gira no espaço e tem nela um bicho chamado homem, um ser consciente; consciente da consciência de si e consciente da consciência de suas circunstâncias. Na verdade, ele está plantado em sociedades que nada mais são do que aglomerados formados por uma variedade deles. É ruim saber que em todos os tempos, em todas as épocas da sua história (a antiga, a moderna, a contemporânea e em outros compartimentos históricos de ora em diante), eles, lamentavelmente, não se largam, não se libertam de amarras. Ah, como são tantas as amarras! Amarras de toda a ordem, as piores delas, as do campo da religião e da religiosidade. Ninguém escapa dessas amarras. Não escapam os crentes obviamente. Não escapam os não-crentes. Não escapam os radicais negadores, até. Por isso, é preciso aborrecer todas e cada uma delas. Há de se aborrecê-las ao Eu no ser vivo humano sobre a terra do referido mundo, que gira, que gira, que gira, sem parar. Para que o aborrecimento seja completo, o centro-estático-essencial o faz em inconsciência para o bicho homem, tornando a amarra perante o Eu aborrecida frente a toda uma amarra de parentela (de pai, de mãe, de mulher, de filhos, de irmãos, de irmãs) e de vida também, que é terra (vide Lucas, Capítulo, 14, versículo 26). É equivalente ao tão conhecido ordenamento “sai de tua terra e de tua parentela” (Gênesis, Capítulo 12, versículo 1). E muitas outras amarras como satélites destas mencionadas há. Claramente, o leitor e a leitora hão de se apressar e se livrar de um querer seu, como assim quem quer que o seja de sua espécie, conscientemente anulado não o bastante, por si, pois é na inconsciência, para ele, que a vontade alheia a ele, na sua carne, nos seus nervos, nos seus músculos, nos seus ossos, o Eu, nele, torna-se tanto inex-istente quanto D-; D- que nem de luz mais necessita para outros reles fazeres, como se não bastassem tantas amarras já produzidas, amarras, amarras, amarras, haja amarras. Pois o que teve de epifania irrepetível (fiat lux) carrega a ilusão de uma reprodução apenas num lado, o lado vital, o lado da vida produtora de uma cadeia de vivos, vegetais e animais. E desenvolve-se nessa cadeia o encadeamento fortalecido por si mesma, cada vez mais, inapelavelmente, tudo como produto de um fluxo inicial daquele fazer irrepetível. A vida, então, torna-se império das amarras. O próprio reino dos minerais entra em sua composição em seus sabidos limitados quatro elementos (terra, fogo, água e ar) e o passar mortífero do tempo lhes é veneno que as faz num ir-se finando, como na imagem do salmista sobre a lesma (Salmo, 58, 9), onde o referido invertebrado vai-se finando, vai-se finando, vai-se finando, até derreter-se com o seu próprio arrastar-se… Temos, pois, o mineral, o vegetal e o animal. Estes dois últimos mais lentamente, no ritmo daquele invertebrado, enquanto aquele primeiro, o mineral, vocacionado a também finar-se, porém na consumação do século. E somos, nesses três tão conhecidos reinos da natureza, os vivos da abundante vida. Relativamente apenas ao homem e à mulher, também vivos dela, a partir do elemento barro e de uma costela, também e enfim barro, ambos com o sopro de D-Eus, o mal, no céu instalado, a partir de um ente celeste, um anjo, pois, embriagado com o esplendor de sua beleza, dela fazendo comércio, pretendeu-se como D- (Ezequiel, 28, 17 e 18), gerando, com isso, uma guerra da qual saiu perdedor (Apocalipse, 12, 7), guerra protagonizada por ele e por Miguel, este nada mais nada menos que o Unigênito Filho de D-; D-, que tudo fizera a partir de um fazer a luz (fiat lux), de uma singularidade passando à trindade, mediante a qual fez o homem e a mulher, assim o quis, sob essência de amor, ao passo que, criado o mundo, a este, igualmente sob essência de amor, fez precipitar Lúcifer e um terço de seus seguidores ao mesmo mundo criado (Apocalipse, 12, 9), decretando que o tudo de bom da criação, de bendita, se tornasse em maldita, porque, conquanto preciosa sua criação sob a proteção de um jardim de delícia para Adão e para Eva, ainda assim aquele Lúcifer, agora Satanás, na terra, como falante-serpente, veio a enganá-los e a torná-los desobedientes. Daí a expulsão deles daquele jardim e o início de uma vida de humanos, no imenso derredor do tal jardim primevo, que é o mundo todo, jazendo todo ele mundo sob o Maligno (vide versículo 19, parte final, do Capítulo 5, da 1ª Carta de João). Tem amarra pior? Além das já mencionadas (a terra e a parentela), ainda podemos dizer sobre o valor atribuído ao prepúcio, o valor atribuído aos sacrifícios de animais, o valor atribuído aos açoites, o valor atribuído aos cravos traspassando mãos e pés, o valor atribuído à cruz. Basta, basta, basta, pois, de amarras; outras delas ainda há, mas o presente texto acha melhor não nominá-las. O guarda-chuva de todas é efetivamente o mundo, não devendo ninguém olvidar que, daquele Maligno, todos, sem exceção, se acasalam na sua torta projeção… Sobre isto, aliás, Paulo não nos conduz a enganos: prova-nos isto a passagem de sua Carta aos Romanos, no Capítulo 7, versículos 14-25. Ler e reler a mencionada passagem bíblica, bem refletindo, convém! E, então, diante de tantas e tamanhas e inafastáveis amarras para o gênero homem, enquanto carne e nervos e músculos e ossos, o Eu de Eus de D-, pelo Unigênito Filho de D-, em seu incondicionado amor, dado por D- é o referido Filho, por seu exclusivo querer, com arma que fere cabeça de Mal, enquanto este não fere além do calcanhar. E, então, inconscientemente ao gênero bicho homem, o Filho se integra ao Eu em meu pobre mim e ao Eu em teu pobre ti, leitor, leitora, do Eus de D-, passando-se à forma sem fôrma de D-Eus! As amarras? O ente do céu importa-Se; as amarras, de porta para fora, finando-se, finando-se, finando-se…finadas, enfim. Como fazer o homem gênero? Ele, coitado, nada há a fazer; D-Eus unicamente fez, e desfaz. Mas, ainda assim, D-Eus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem praticar ações como a do bom samaritano (Lucas, 10, 30-37); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, por suas mãos, podem se dispor a encher talhas que podem conter água que se transforma em vinho (João, 11, 1-12, especialmente o versículo 7); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem determinar-se a retirar pedra e abrir sepulcro de quem ali jaz morto há dias (João, 11, 39-44, especialmente os versículos 39 a 41); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem agir como os que se aceitam sucumbidos, pela própria força bruta aparentemente suicida, destruindo edificação inimiga e, com ela, os que nela se encontravam em diversões e zombarias (Juízes, Capítulo 13 e seguintes); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem aceitar a ordem e lançar suas redes de pesca à direita do barco (João, 21, versículos 1 a 6); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem atuar como os que, de fugitivos, aceitam-se obedientes para falarem de Deus (Jonas, Capítulos 1, 2 e 3); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem agir como os que não se deixam recriminar por um “vade retro, satanás”(Marcos, 8, versículos 27 a 33); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem se quedar como os que não precisam ver para crer (João, 20, versículos 26 a 29); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que adocicam, por meio de salmos, o coração devorado por violências e guerras (Salmos, de 1 a 150, apesar de 1 Samuel, Capítulo 18, versículos 25 a 27, apesar de 2Samuel, Capítulo 11, versículos 1 a 27 e muitos outros episódios violentos); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que se reconhecem com pecado e, por isso, nunca atiram nem a primeira, quanto mais tantas outras pedras (João, 8, versículos 2 a 11, especialmente o versículo 7); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que aceitam, mesmo após duvidar, por vezes, banharem-se em água prometida como de cura (2Reis, 5, versículos 1 a 14); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que são batizados, em água, de religiosos processos e que fazem diminuídas as tensões de maldades por respeito aos benéficos efeitos de chacras, em sua dimensão corpórea e psíquica (1Pedro, 3, versículo 21); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que tentam levar de vencida o ego e esperam superar tentações (Mateus, 4, versículos 1 a 11); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que tentam conduzir-se por sendas bem-aventuradas (Mateus, 5, versículos 1 a 48); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que se comportam como ovelhas que aceitam pastores de lobos por eles pastores presos (João, 10, versículos 1 a 15); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que não se fazem pródigos, porque tentam uma vida de respeito aos estágios naturais dela (Lucas, 15, versículos 11 a 32); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que, ao darem uma esmola, tentam não permitirem anunciar, por trombetas, a satisfação do seu ego (Mateus, 6, versículo 2); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que aceitam não serem dignos de entrarem e cearem com Jesus (Apocalipse, 3, versículo 20); Deus querendo, de maneira santa, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, podem encarnar os que consideram relevantes as ações (como está em Mateus, 25, versículo 35) em favor de quem tem fome (de todo tipo de fome), de quem tem sede (de todo o tipo de sede), de quem está nu (de todo o tipo de nudez), de quem está preso (de todo o tipo de prisão), de quem está doente (de todo o tipo de doença)… Tudo isso e isso tudo, homens e mulheres, com ou sem indumentárias, desesperem de esperanças suas; sabe D- do Eu de Eus de D-Eus. Então, Eu escolhido pelo Cristo: amarras, nenhumas mais.

MUNDO NADA NOVO: TUDO AMARRA; D- + EUS EM CRISTO TUDO NOVO: AMARRA, NENHUMA

MUNDO NADA NOVO: TUDO AMARRA;

CRISTO TUDO NOVO: AMARRA, NENHUMA

(para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

As amarras inegavelmente nos prendem, nos sufocam, socialmente. Somos uns acuados, cobram-se-nos isto e aquilo ou aquilo e isto, numa constância a que nos tornamos e retornamos com uma capacidade de resignação do “é melhor deixar assim mesmo”. Dominantes nem sempre se saem imunes a elas. O ser dominante também as põem em infestação, a depender do tipo de dominância. Os temas religião e religiosidade são delícias para o seu desenvolvimento. Traduzem-se sempre no verbo punir; este que nos amarra a todos, indistintamente: aos que creem, aos que não creem, aos radicais negadores, até. É como um ar que se respira; como sendo o sangue para cada vivo desta vida abundante, lhe é vital e indispensável. A sequência vida e espirito é veneno de vivos cegos de desejos seus; mas a sequência espírito e vida, não. O tal veneno os cega do verdadeiro e essencial Eu, infinito e eterno, cuja inconsciência lhes resta e avulta como um bloqueio inamovível. O autor deste texto já nem sabe mais o que dizer, porque não ele, coitado, mas o Eu imperceptível ao seu si, como assim o Eu imperceptível a Paulo. Paulo? Qual Paulo? Na verdade, quero dizer de um Paulo que antes se chamava Saulo, o mesmo, de carne, de músculos, de nervos, de ossos, mas tanto quanto com um como quanto com outro dos tais nomes apenas e tão somente refletindo-se num espelho de uma visão confusa, conscientes, coitados, assim como consciente é este reles autor aqui teclando neste tablet ; eles, uma carne de vivo da vida de uma época, este pobre escritor uma carne de vivo da vida desta época de vivos ainda respirando; eles não mais! Pois, Paulo, sou mais do que tu, porque posso falar, evidentemente menos em relação a ti, posso falar – vinha dizendo – de uma inegável importância que tu não mais podes, pois vivo ainda da abundante vida para mim, para todos os ainda vivos, até que nos consuma o ser no fim dos tempos, para o meu mim, para o teu ti, para o ti de todos, exceção apenas de um, não preciso dizer Quem… Mas, o que são aquelas tais amarras? São elas de dois tipos: as de parentela e as de terra, ou, numa exata e melhor e mais correta ordem, de terra e de parentela (Gênesis, 12, 1). E isso faz logo lembrar um bíblico personagem, Abrão, contaminado com a terra onde nasceu e com o sangue de uma parentela. Abrão, que saiu de ambas; saiu para uma terra de promessa, mas terra só de nome, sem sê-la, chamada de Canaã, como terra de promissão, que mana leite e mel, denominação e qualificações essas duma valia de nada, senão para a terra propriamente como para uma inventada parentela, tal como inventada, também, é a nominada terra. Também o sair tanto de uma como de outra ilude a todos, subjugados à consciência de uma ilusão, como se tenha mudado de um lugar para outro, ou seja, de uma cidade distante, Ur, para o lugar de chegada, Canaã. Na verdade, nem terra, nem parentela, nem lugar e lugares, nem abrão, nem abraãos, nem até mesmo saída ou saídas, nem entrada ou entradas. Só o Eu, central-estático-essencial, do Eus de D-Eus!, melhor dizer D-Eus de D- + Eus como centrais-estáticos-essenciais, inex-istentes. Abrão, abraãos, lugar, lugares, Ur, Canaã, leite e mel, todos estes periféricos-dinâmicos-acidentais, ex-istentes, ilhas de amarras e eficazes produtoras delas. Os abrãos, os abraãos, os saídos, os entrados, as Urs, as Canaãs, os leites e os méis neste mundo pertencem à dimensão do mim, como pertenceram àqueles seres e lugares e qualificações de dimensão de homem, de terra, de lugar, de qualificações. Tudo isso sendo continente onde repousa, sem sentido nenhum de repousar, pois isto é de dimensão humana, tudo isso sendo continente onde repousa – vínhamos teclando – o indimensionado Eu em Eus de D-Eus! Portanto, a missão pauliana, internacionalizando o cristianismo, como visto em Romanos, 11, entre judeus que ele o tinha sido e permanecia sendo, porque um nascido na província de Tarso e, ao mesmo tempo, considerado cidadão romano, portanto de Saulo para Paulo, todos submissos, como submissos os gentios àquelas amarras, as centrais delas como sendo a terra e a parentela, fez precisamente de Paulo o sumo-amarrado que precisou de uma tentativa de alinhamento romano, romano do qual se tornou cidadão, e essa necessidade estava dentro de sua casa, Pedro e todo o apostolado não se desgarrava de outra amarra, a de que Deus exigiu e o prepúcio dos machos humanos deveria ser extirpado, num cerimonial a que se deu o nome de circuncisão, cerimonial, portanto, que o judeu Saulo acolhia, mas o seu Paulo romano, portanto gentio, já o desviava do prepúcio para o coração. Daí o confronto à guisa de melhor elucidação: a oliveira natural – o judeu – e a oliveira silvestre – o gentio -, como enfatizado no Capítulo 11 de Romanos. É de fundamental importância lê-lo. A todo custo, Paulo não se larga de Saulo e a terra e a parentela judias encontram uma defesa de raiz, sempre abrindo uma porta reconfortante para um retorno deles, já que raiz jamais deixarão de ser. Numa amplitude internacional de acolhimento de gentios, sem desprezar a raiz de judeu, carrega ele o anseio de que todos enfim durmam a tranquilidade de uma circuncisão do coração, como enfim resultou absorvido, como se a doutrina amarrada advinda de um judeu, cujo Eu do Eus em D-Eus, no sempre do eterno e no sem-fim do infinito, em vontade de D-, não sobrevivesse, desamarrada, a perda de terra e de parentela. O Eu escolhido, por meio necessariamente do Unigênito Filho de D-, em batalha, no céu, como Miguel, combateu e venceu o Mal; portanto, em espirito, D- com anjos, arcanjos, querubins, serafins, sem amarras. O anjo Lúcifer, assistindo junto a D-, com o esplendor de sua beleza levou-o a fazer comércio de si mesmo, na pretensão de ser igual a D-. E assim fez resultar aquela guerra da qual ele saiu perdedor. Ah, que magnífica a epifania de D-, por palavras de um fazer a luz (fiat lux). Foi o princípio, até tido e dito como benigno, e o era, pois tudo quanto criado era bom. Tudo engano…, mas só depois de um grandioso gesto de Amor-essência, pelo qual D- precipitou o anjo perdedor da guerra, Lúcifer, a terra do mundo criado e que era tudo tão bom. A luz do fiat lux não propriamente, mas o mundo dela decorrente tornou-se amarra, dela provindo o mal do mundo enfim. Ele mundo terminou, pois, em inglória consentida, periférica-dinâmica-acidental, bendita, de início, porém, com a precipitação de Lúcifer, para ela, maldita toda ela se tornou (parte final do versículo 19, 5, 1ª Epístola de João), não por conta da referida precipitação em si mesma, mas pelo enigmático mal em Lúcifer precipitado, sob a forma de serpente-falante, produzindo o engano nos habitantes do jardim primevo, o jardim do Éden. Foi preciso, então, que o Filho Unigênito de D-, representado, no céu, pelo arcanjo Miguel, vencedor da guerra contra Lúcifer, no enorme derredor do jardim primevo, que é a terra do mundo criado, ficasse com arma que fere cabeça, enquanto Lúcifer, agora Satanás, ficasse com arma que somente pode ferir até o calcanhar (Gênesis, 3, 15); e, noutro jardim, o de Getsêmani, por meio daquele Filho, o Eu em Eus de D-, na carne de um jovem nazareno, vencesse, como venceu, o aludido derredor, como se infere do tão conhecido epílogo “tudo está consumado”. Portanto, diferente do que diz o Gênesis, na amarra constante de uma sua passagem, retromencionada, desamarra, aparentemente, por sua vez, o Evangelho: “Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs (sair de parentela), e ainda também a sua própria vida (sair de terra), não pode ser meu discípulo” – Lucas, 14, 26; só assim, pois, saindo-se de terra, e só assim saindo-se de parentela, sem mais amarras…, sem mais amarras, sem mais amarras…??? Ilusão, ilusão, ilusão, puríssima ilusão deste epílogo evangélico, porque ele, no sentido posto, condiciona a uma prisão e a uma amarra; a uma prisão e a uma amarra a pai, a mãe, a mulher, a filhos, a irmãos, a irmãs, portanto, a uma parentela, como condiciona, igualmente, a uma prisão e a uma amarra à vida que brota da terra, esta efetivamente outra amarra, exigindo o inexigível ao homem, enquanto carne e nervos e músculos e ossos. Pois D- e o seu Filho Unigênito não prendem nem amarram a ninguém; eles, sim, é que aborrecem, por suas divinas vontades, aquelas prisões e aquelas amarras no Eu em meu mim e no Eu em quem quer que seja. Sendo assim, Deus querendo, o Eu, no homem e na mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, aborrece a pai e a mãe e a mulher  e a filhos e a irmãos e a irmãs, como assim aborrece o mesmo Eu a própria vida, tornando-se, inconscientemente, liberto de prisões e de amarras,  e isto é preliminar necessária para que, também Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, praticar ações como a do bom samaritano (Lucas, 10, 30-37); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, por suas mãos, possam, santamente, se dispor a encher talhas que podem conter água que se transforma em vinho (João, 11, 1-12, especialmente o versículo 7); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, determinar-se a retirar pedra e abrir sepulcro de quem ali jaz morto há dias (João, 11, 39-44, especialmente os versículos 39 a 41); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, agir como os que se aceitam sucumbidos, pela própria força bruta aparentemente suicida, destruindo edificação inimiga e, com ela, os que nela se encontravam em diversões e zombarias (Juízes, Capítulo 13 e seguintes); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, aceitar a ordem e lançar suas redes de pesca à direita do barco (João, 21, versículos 1 a 6); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, atuar como os que, de fugitivos, aceitam-se obedientes para falarem de Deus (Jonas, Capítulos 1, 2 e 3); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, agir como os que não se deixam recriminar por um “vade retro, satanás”(Marcos, 8, versículos 27 a 33); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, se quedar como os que não precisam ver para crer (João, 20, versículos 26 a 29); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que adocicam, por meio de salmos, o coração devorado por violências e guerras (Salmos, de 1 a 150, apesar de 1 Samuel, Capítulo 18, versículos 25 a 27, apesar de 2Samuel, Capítulo 11, versículos 1 a 27 e muitos outros episódios violentos); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo,  possam, santamente, encarnar os que se reconhecem com pecado e, por isso, nunca atiram nem a primeira, quanto mais tantas outras pedras (João, 8, versículos 2 a 11, especialmente o versículo 7); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que aceitam, mesmo após duvidar, por vezes, banharem-se em água prometida como de cura (2Reis, 5, versículos 1 a 14); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que são batizados, em água, de religiosos processos e que fazem diminuídas as tensões de maldades por respeito aos benéficos efeitos de chacras, em sua dimensão corpórea e psíquica (1Pedro, 3, versículo 21); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que tentam levar de vencida o ego e esperam superar tentações (Mateus, 4, versículos 1 a 11); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que tentam conduzir-se por sendas bem-aventuradas (Mateus, 5, versículos 1 a 48); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que se comportam como ovelhas que aceitam pastores de lobos por eles pastores presos (João, 10, versículos 1 a 15); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que não se fazem pródigos, porque tentam uma vida de respeito aos estágios naturais dela (Lucas, 15, versículos 11 a 32); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que, ao darem uma esmola, tentam não permitirem anunciar, por trombetas, a satisfação do seu ego (Mateus, 6, versículo 2); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que aceitam não serem dignos de entrarem e cearem com Jesus (Apocalipse, 3, versículo 20); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, possam, santamente, encarnar os que consideram relevantes as ações (como está em Mateus, 25, versículo 35) em favor de quem tem fome (de todo tipo de fome), de quem tem sede (de todo o tipo de sede), de quem está nu (de todo o tipo de nudez), de quem está preso (de todo o tipo de prisão), de quem está doente (de todo o tipo de doença)… Então, mundo nada novo: tudo amarra; D- + Eus em Cristo tudo novo: amarra, nenhuma.

D- COMO VERDADEIRO PAI DO EUS

D- COMO VERDADEIRO PAI DO EUS

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

A língua portuguesa é rica e permite uma só palavra para encaixar dois sentidos num só, ou seja, a palavra D-Eus contendo o D- maiúsculo e o Eus, este como uma pluralidade (como se o Eus pudesse ser uma pluralidade!), pois, na essência, ele é uma unidade apenas. O Eus em D-Eus é a parte divina em cada ser nascido de mulher neste mundo, inclusive nos primeiros pais que, como sabido, não nasceram de mulher. Mas tanto estes, como cada um dos homens e mulheres que habitam o mundo do tempo, como sendo este o imenso derredor do jardim do Éden, todos trazem, consigo, o traço divino, de modo a, juntamente com a letra D-, maiúscula, com o Eus, formar, enfim, D-Eus! O autor é pequeno, raquítico, mas traz um Eu desse Eus em si, inevitavelmente, no encarnado que o é, encarnado “essencial’, apesar de acidental, para poder estar aqui falando e dizendo sobre esse Eu que é em mim; o acidental, encarnado, falando do e sobre o essencial, o Eu; o acidental de encarnado, com seus músculos, com seus nervos, com seus ossos, falando do e sobre o essencial, o Eu. Ah, que difícil, mas que difícil nunca para esse Eu, pois, sendo do Eus e, portanto, de D-, como qualificá-lo disso ou daquilo? Central-estático-essencial quanto D-, infunde-se-lhe tanto o sempre (de eterno) como o sem fim (de infinito). O Eus dessa aparente pluralidade implica a unidade na carne, nos músculos, nos nervos, nos ossos, assim meus como nos teus, leitores, leitoras. Atentem vocês e este reles escritor-narrador, portanto atentemos nós para D-, inex-istente, com anjos, arcanjos, querubins, serafins, com Lúcifer, anjo que o assistia de perto, movido do desejo de ser D-, em face do esplendor de sua beleza, entregue ao comércio de si mesmo (Ezequiel, 28, 17 e 18). A guerra, no céu, por causa disso, se instalou (Apocalipse, 12, 7, 1ª parte). E o Filho de D-, o Cristo, representado em Miguel arcanjo, guerreou contra Lúcifer, vencendo aquele a batalha celestial (Apocalipse, 7, 2ª parte e 8) . D-, Amor, essencialmente Amor, iria cobrar despojos a Lúcifer? Assim houvesse feito, seria como negar a si mesmo. Que se lhe fez, então? Lúcifer e mais um terço de anjos que o acompanharam, naquela celestial guerra, foram precipitados (Apocalipse, 12, 9). O inex-istente D-, vencida a guerra, manifestou-se, com palavras de fazer luz (fiat lux) – Gênesis, 1, 3. Por ele, mediante palavras desse fiat lux e de outros sequenciais fiat, o mundo do tempo se fez; e paulatinamente se formou, jazendo, não a princípio, porém depois, sob ele todo, o mal daqueles precipitados anjos (1ª João, 5, 19, parte final). Porém D-, no propósito de proteção ao Eus nos primeiros pais, proporcionou-lhes uma sede de delícia, um jardim, o Éden. Outro porém se há de realçar para esse especial fazer, não só de jardim como de seus habitantes. É que não Deus sozinho os criou; pois não mais simplesmente um fiat lux, no singular, de D-, mas um façamos, plural; façamos o homem (Gênesis, 1, 26), sim um trino concurso de D- + Filho Unigênito + veículo de sua manifestação, o Santo Espírito. Pelo tal façamos o homem, do barro da terra do mundo criado e formado, formado se fez o homem, enquanto a mulher foi também feita de uma costela do homem, costela que enfim também é barro (Gênesis, 2, 7 e 22). Mas o Eus se fez refém das influências da carne, dos músculos, dos nervos, dos ossos dos primeiros pais. Significa que aquele jardim de proteção ao Eus, lugar separado da terra deste imenso mundo, se rendeu à estratégia do mal daquele precipitado anjo, agora sob forma de falante-serpente. Não o Eus, evidentemente, em Adão e em Eva, mas a carne, os músculos, os nervos, os ossos deles, em arbítrio livre, entre um “não-comerás”, de D-Eus, e um “comerás”, da serpente-falante, provocou más influências de carne no Eus; no Eus primeiramente em Eva e, depois, em Adão. Foi uma queda terrível na via de uma desobediência. A consequência disso, então, a expulsão do jardim, contudo, permitiu ao homem e a mulher habitarem o imenso derredor do jardim paradisíaco, passando a viverem com o suor do rosto e as dores do parto, naquele imenso derredor, que é o mundo. Deus-Amor, seu Ungênito Filho, no céu, dado a pugnar contra o mal, vencendo-o, não faltaria com tal Amor, na terra, tanto que a descendência da mulher contaria, como contou, com arma de ferir cabeça, enquanto a descendência do mal contaria, como vem contando, com arma somente capaz de ferir até o calcanhar, para o meu mim de carne, de nervos, de músculos, de ossos, como assim para o teu ti de carne, de músculos, de nervos, de ossos, leitores, leitoras, conquanto, para o Eus, na carne, nos músculos, nos nervos, nos ossos de um certo nazareno, este, com paulada certeira na cabeça do mal, o tenha tornado prisioneiro, até que se tenha consumado inteiramente este século (Gênesis, 3, 15). Lástima das lástimas, todavia, é que o gênero homem, neste imenso derredor do jardim primevo, que é o mundo, conquanto trazendo o Eus em sua carne, em seus músculos, em seus nervos, em seus ossos, no curso dos tempos, tenha-se assumido, quando não com roupas de herodes, de pilatos, quando não com roupas de anás, de caifaz. Esse tal curso dos tempos o exibe em estado dito de paz em que, a contragosto, dominantes e dominados não convivem sem o salgado imposto ou, em estado dito de guerra, dominantes e dominados não se livram das armas, que matam; são os herodes ou os pilatos. Também esse curso dos tempos o exibe como anás ou caifaz, mergulhado na boba pretensão do aprisionamento do que considera o seu deus com letra inicial minúscula. Por que? Por que? Por que? Ah, encaro tais indagações com outras: já viram, leitores, leitoras, algum aglomerado humano com o nome de sociedade onde, a contragosto, não se pratica a cobrança do salgado imposto? Já viram, leitores, leitoras, algum aglomerado humano com o nome de sociedade livre de guerras com armas que matam? Já viram, leitores, leitoras, algum aglomerado humano com o nome de sociedade, onde não se viva com o sentido de aprisionamento daquilo que se considera seu deus, mas com com letra inicial minúscula? A esta altura do desenrolar das considerações deste autor, vê-se o seu texto vitimar-se do estado de coisas, de coisas, de coisas que as roupas dos malditos personagens os prendem e os vestem. E, além deles, igualmente os prendem e os vestem os pedros, que negam, os judas, que traem, os joões e os tiagos, que trovejam pretensões pessoais. Nessas empreitadas, onde e como fica o Eus? Aquele Eus que o texto foi incisivo, no seu início, mas agora se vê asfixiando-se com as tantas coisas de um mundo chamativo e perturbador. Na labuta em vida de herodes ou de pilatos é curto o tempo do mundo para tanta entrega do que ele atrai, com campos de atividades quase sem fim, enquanto a escolha entre anás ou caifaz se densifica na medida do aprisionamento de quem se tenha por seu deus, porém com letra inicial minúscula. O gênero humano, a propósito de uma tal coroa da criação, não se despe da condição de coisa, de coisa, de coisa, de coisa que sempre foi, é e será, após a grande decepção de uma queda. Aquela coisa feita sem ser coisa, privilegiada da delícia de um jardim, apesar de feita de barro da terra, mas com o sopro do ânimo de alma de D-, uno e trino, neste ponto, perfeita, portanto, em imortalidade daquele sopro de ânimo de alma, no paradisíaco sossego, tinha a razão de ser na efetiva proteção que o Eu em Eva e em Adão faziam D- + Eus = D-Eus! Mas, a má influência de carne, de músculos, de nervos, de ossos (Romanos, 7, 14-25), assim tornada em face da desobediência, não engana senão essa mesma carne, esses mesmos músculos, esses mesmos nervos, esses mesmos ossos. E D- não os deixou, apesar de maldizê-los, por causa da queda, de todo desamparados. A primazia, há de se enfatizar, é com relação ao Eus, mas promessa séria por meio do Unigênito Filho já fez a ferida na cabeça do mal, resultando em sua prisão milenar, salvando não só o Eu na carne, nos músculos, nos nervos, nos ossos de um jovem nazareno, mas propriamente a tal carne, os tais músculos, os tais nervos, os tais ossos, todos ressurrectos no sempre da eternidade e no sem fim do infinito. Foi o dar poderoso e amoroso de D-, por seu exclusivo querer, sem poupar o Unigênito Filho a realizar no nazareno a salvação do Eu e de sua carne e de seus músculos, e de seus nervos e de seus ossos. Uma vontade divina que, pelo mesmo Filho, se reserva ao Eu no meu mim de carne, de músculos, de nervos, de ossos, como assim no Eu do teu ti também de carne, de músculos, de nervos, de ossos, leitores, leitoras, afastado, para tanto, o veneno de mínima vontade hominal, de quem quer que seja (João, 3, 16). Sendo assim, Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam ações como a do bom samaritano (Lucas, 10, 30-37); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, por suas mãos, se dispõem a encher talhas que podem conter água que se transforma em vinho (João, 11, 1-12, especialmente o versículo 7); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam a determinação de retirar pedra e abrir sepulcro de quem ali jaz morto há dias (João, 11, 39-44, especialmente os versículos 39 a 41); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que se aceitam sucumbidos, pela própria força bruta aparentemente suicida, destruindo edificação inimiga e, com ela, os que nela se encontravam em diversões e zombarias (Juízes, Capítulo 13 e seguintes); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que aceitam a ordem e lançam suas redes de pesca à direita do barco (João, 21, versículos 1 a 6); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que, de fugitivos, aceitam-se obedientes para falarem de Deus (Jonas, Capítulos 1, 2 e 3); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que não se deixam recriminar por um “vade retro, satanás”(Marcos, 8, versículos 27 a 33); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que não precisam ver para crer (João, 20, versículos 26 a 29); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que adocicam, por meio de salmos, o coração devorado por violências e guerras (Salmos, de 1 a 150, apesar de 1 Samuel, Capítulo 18, versículos 25 a 27, apesar de 2Samuel, Capítulo 11, versículos 1 a 27 e muitos outros episódios violentos); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo,  encarnam os que se reconhecem com pecado e, por isso, nunca atiram nem a primeira, quanto mais tantas outras pedras (João, 8, versículos 2 a 11, especialmente o versículo 7); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que aceitam, mesmo após duvidar, por vezes, banharem-se em água prometida como de cura (2Reis, 5, versículos 1 a 14); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que são batizados, em água, de religiosos processos e que fazem diminuídas as tensões de maldades por respeito aos benéficos efeitos de chacras, em sua dimensão corpórea e psíquica (1Pedro, 3, versículo 21); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que tentam levar de vencida o ego e esperam superar tentações (Mateus, 4, versículos 1 a 11); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que tentam conduzir-se por sendas bem-aventuradas (Mateus, 5, versículos 1 a 48); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que se comportam como ovelhas que aceitam pastores de lobos por eles pastores presos (João, 10, versículos 1 a 15); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que não se fazem pródigos, porque tentam uma vida de respeito aos estágios naturais dela (Lucas, 15, versículos 11 a 32); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que, ao darem uma esmola, tentam não permitirem anunciar, por trombetas, a satisfação do seu ego (Mateus, 6, versículo 2); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que aceitam não serem dignos de entrarem e cearem com Jesus (Apocalipse, 3, versículo 20); Deus querendo, o homem e a mulher, habitantes do imenso derredor do jardim primevo, encarnam os que consideram relevantes as ações (como está em Mateus, 25, versículo 35) em favor de quem tem fome (de todo tipo de fome), de quem tem sede (de todo o tipo de sede), de quem está nu (de todo o tipo de nudez), de quem está preso (de todo o tipo de prisão), de quem está doente (de todo o tipo de doença)…

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Você, leitor, leitora, se ofendeu, de alguma forma, com o texto que acabou de ler? Sinta-se assim, não, pois acredito que você não se classifica, por vontade exclusivamente sua, na classe dos que se proclamam imunes ao mal, como assim dos que se postam como dignos de divina vontade; simples assim.