ELE QUEM FAZ, ELE QUEM ACONTECE, NESTE MUNDO; E NESTE SE FINDA

ELE QUEM FAZ, ELE QUEM ACONTECE, NESTE MUNDO;

 E NESTE SE FINDA

(Para iniciados e iniciandos, letras mortas para profanos)

      O faça-se original (fiat, Gênesis, Capítulo 1, versículos 3 a 31), do centro-estático-essencial, produziu este mundo, para o qual foi precipitado o Mal, mundo esse que se vem consumindo, que se vem consumindo, que se vem consumindo, que se vem consumindo e, com este consumindo-se, também Ele, malignamente presente, sem deixar de insistir numa constância de maldade – Sua essência -, rindo risos de deboches, apostando e ganhando na fraqueza das carnes, ainda fazendo ecoar gargalhadas de satisfação ante a, para Ele e o Seu mundo, derrocada de uma dessas carnes – Jesus -, cuspido, espezinhado, açoitado, crucificado e morto, por ação de homens que nada mais fizeram (o que os de hoje e os de amanhã continuarão assim fazendo) nada mais fizeram – vínhamos dizendo – do que a prevalência daquele Mal, neste mundo, que é paraíso Seu, por meio de representantes Seus (Romanos, Capítulo 7, versículos 14 a 25), os herodes e os pilatos, na órbita dos quais, dominantes, arrancam, do seu próximo, tributos e tributos e tributos, em tempos ditos como se os fossem de verdadeira paz e pela força das armas nos tempos ditos de guerra, ou por meio de pretensiosos santos anás e caifaz, que se encastelam de certeza, em órbita que dizem religiosa, de serem representantes de Deus, se-dizentes, por vontade própria (humana), como salvos, nesta casta sendo fácil encontrá-los, no Cristianismo, com os nomes de papas, cardeais, bispos, padres, apóstolos, pastores, médiuns, no hinduísmo, com o nome de swamis, no judaísmo, com o nome de rabinos, no islamismo, com o nome de imãs, no budismo, com o nome de dalai-lama etc., justa e precisamente os que, dentre aqueles, se consintam olvidados, integralmente, da vontade de Deus: “Não seja feita a minha vontade, Pai, mas a tua” (Lucas, Capítulo 22, versículo 42). O faça-se original, então, quer numa, quer noutra dessas duas mencionadas órbitas, no mundo, passou-Lhe às mãos, não que, a rigor, Ele as tenha (mãos), como nem risos físicos (portanto de músculos e de nervos) tem, pois, de origem celestial, misteriosamente provocou o comércio de Sua beleza, pretendendo igualar-Se a Deus (Ezequiel, Capítulo 28, versículos 12 a 18), provocando guerra, no céu, saindo perdedor (Apocalipse, Capítulo 12, versículos 7 e 8), mas permanece, em mistério, rodeando toda a terra (Jó, Capítulo 1, versículo 7 e 1ª Epístola de Pedro, Capítulo 5, versículo 8), para a qual, com o princípio e quando no princípio, foi para ela precipitado, juntamente com um terço de seus anjos (Apocalipse, Capítulo 12, versículo 9). É precisamente pelo amor, que Deus, centro-estático-essencial, de amar de amar de amar sempre amar, que inclusive prescinde daqueles trinos atributos, por não ser, num modo que, sem modo algum que se exiba importante, para ele, é precisamente pelo amor – vínhamos dizendo – que Deus O dissemina, por vontade sua, inclusive nessa permanência de Mal, cujo limite, até aqui, adveio de Sua prisão, pelo cumprimento de uma promessa, acerca de um Unigênito Filho, que, como Miguel, guerreou com Ele, no céu, guerra da qual o Ele Maldito saiu perdedor, e, mesmo assim, sendo alvo do amor, pois só este mesmo (o amor) para, como centro-estático-essencial, em contraposição ao que adveio do original faça-se, permitir que Ele e um terço dos seus anjos fossem e permanecessem no mundo, que é a epifania de Deus, isto já ficou dito antes, mas não custa repetir. O faça-se, então, passou a ser domínio Dele, isto desde o princípio e até que se consumam os séculos. Aquele acidente de percurso, entretanto, O tem deixado acabrunhado, pois, como, no céu, guerreando com o Filho de Deus, saiu perdedor, aqui, na terra, dentre todos os adãos e dentre todas as evas, habitantes do derredor do primeiro jardim de nome Éden, um Adão apenas, com Eva de Magdala, O venceu, não O aniquilando, como não O aniquilou Deus, após aquela guerra no céu, porém prometendo o que com Jesus, habitáculo do divino crístico, bastou para tornar o Mal fraco (Gênesis, Capítulo 3, versículo 15) e poder mantê-Lo preso até o passar de um milênio, após o fim dos tempos (escatologia). Pois, mesmo preso, ante Jesus, mesmo assim os homens Seus contemporâneos e os de hoje e os de amanhã, ressalvado o querer em contrário do divino, pode este fazê-los na mesma fortaleza divina de Jesus-tornado-Cristo ou de Cristo-assumido-em-Jesus e, destarte, passarem a sorrir, como sorri Jesus ressuscitado, porque, sempre por vontade divina, tornar-se-ão, em espírito, de espírito, por espírito, alvos do poder de Deus para ferir a cabeça do Mal. É Este Mal, em relação a Jesus, um derrotado, já, porque preso, cabeça ferida; preso para Jesus-tornado-Cristo ou para Cristo-assumido-em-Jesus, mas, para cada um de nós, habitantes do derredor do primeiro jardim (Éden), expomo-nos a Ele, como o dono que é do faça-se, neste mundo de tantas das Suas ciladas e incertezas. Ele é quem manda. O faça-se original acha-se em Seu domínio e no domínio de Seus anjos, não custa isto repetir, numa precariedade normal decorrente nunca de caráter punitivo de Deus, mas sempre do seu amor incondicional, apenas o Mal que Ele Mal fez originar misteriosamente e dele Se alimenta, no curso de todos os tempos, é veneno que, com Sua prisão por Jesus-tornado-Cristo ou Cristo-assumido-em-Jesus, por Lhe haver ferido a cabeça, torna-O fraco em Sua malignidade que segue o caminho de Sua extinção causada por Ele próprio. Deus, então, pelo Unigênito Filho, prova a Ele que venceu o mundo, conquanto aquela carne cuspida, espezinhada, açoitada, crucificada e morta, por mãos de quem são Ele próprio, tenha se antecipado ao escatológico (Mateus, Capítulo 28, versículo 20) e ao próprio milênio apocalíptico (Apocalipse, Capítulo 20, versículos 1 a 6), transformada pela ressurreição, sem nenhuma referência tumular, e se mantém em indimensão de eternidade (do que é sempre) e de infinidade (do que não tem limite). É isto o cumprimento da profecia dita em Ezequiel, Capítulo 36, versículos 25 a 27, como assim da profecia que está no mesmo Livro, no Capítulo 37, versículos 1 a 10 (leiam-nas!, leiam-nas!, leiam-nas!), desde que considerado o amar do Eu divino em cada um de nós como Jesus nos ama, nesse agora de sempre crístico, de um Reino que se não finda jamais. Enquanto isso, carentes da misericórdia divina, nós, habitantes do derredor do primeiro jardim, nem se diga que esperamos, já que pretenciosos não podemos ser, enquanto herodes ou pilatos, enquanto anás ou caifaz, pois um traço sequer de vontade humana nada vale para, como Cristo-assumido-em-Jesus ou como Jesus-tornado-Cristo, ver a profecia de Ezequiel deixando de sê-la (profecia), porque cumprida, porquanto a carne, os nervos, os músculos e os ossos assumem-se em estado de eternidade (do sempre) e de infinidade (sem limite), libertos, pois, dos ontens, dos hojes e dos amanhãs – Deus puramente bom! Enquanto nós, os habitantes do imenso derredor do primeiro jardim, indignos, como herodes ou pilatos, como anás ou caifaz, resta-nos o estabelecimento da busca de uma paz com quem tem domínio em nós por O sermos, intrinsecamente, procurando viver uma vida sadia de respeito a chacras que aliviam tensões de Suas maldades, embora continuem Suas estocadas em nossos calcanhares, disso resultando que a presença de Deus em cada um de nós – o Eu divino – possa assistir, em prevalecendo a vontade de Deus, da parte do seu Filho, já vencedor em duas guerras, a sua investida contra Ele, vencendo-O, novamente e sempre! Em relação ao contido na 1ª Epístola de João, Capítulo 5, todo ele, em especial o versículo 19, e ao contido na 1ª Epístola de Pedro, Capítulo 5, todo ele, especialmente o versículo 8, é preciso não desvirtuar para o ancião e para os que se dizem de Deus, ali referidos, os herodes e os pilatos, os anás e os caifaz, que os somos, segundo Romanos, Capítulo 7, versículos 14 a 25: ambos, em verdade, são o Eu divino em cada um de nós, isso sim!, até podendo se presumirem salvas, nele, as carnes cristãs, judaicas, budistas, islâmicas etc., como assim as dos que se dizem convictos ateus. Enquanto isso, vai-se contando com a graça do viver e isto é de Deus, sua criação, contudo, o estado de humildade (húmus, homem), Deus, admitindo-se num Filho e no Eu de cada um de nós habitantes do derredor do imenso jardim do Éden, que é o mundo inteiro, se isto foi por amor (e o foi, sim), também por amor foi a permissão a um derrotado e a Seus anjos a permanecerem precipitados na terra, em toda ela, por isso que Ele nela tem domínio, um domínio entretanto semelhante ao dissolver-se da lesma (Salmos, Capítulo 58, versículo 9), que anda, anda, anda e termina finando-se por suas próprias ações. No caso Dele, como bem se sabe, há sempre lugar para os detalhes e as reentrâncias da potestade do mundo, os homens numa ebulição social, econômica, política, ética, milênios passando e séculos também, e, neste mundo de ilusões, vamos todos passando, uns, mais prudentes, contributivos a um processo civilizatório avançando para o melhor, outros (e são muitos), os que vestem, convictos, as roupas ou de herodes ou de pilatos ou ainda as roupas de anás ou de caifaz, com uma aderência que as faz confundidas com a pele do corpo, em perfórmances cuidadosas de acadêmicos em uma competitividade sem fim, sem faltar os que assim permanecem, mesmo que ultrapassados já de um marco temporal também conhecido como expulsória. Tudo isso diante de uma necessidade de se comer o pão com o suor do rosto. Pois esse comer é comer para o qual se tem a presença de um rosto sempre tomado de suores das lutas diárias e incessantes dos herodes e dos pilatos ou dos anás e dos caifaz, dominantes, e a dos seus dominados, também, àqueles ainda se acrescentando os pedros (que negam), os judas (que traem), os paulos e outros (que discursam e vivem morte vicária do Jesus-tornado-Cristo ou do Cristo-assumido-em-Jesus). Este Jesus, livre de rostos e de suores a lhe inundar como em cachoeira de pesares, por ser Filho, Unigênito Filho, com arma que não mata, apenas prende, e prende pelo rabo (com o perdão pela chula expressão), fere a cabeça do Mal, que ainda, embora preso para e por Jesus, permanece em meus ossos e nos teus, leitor, em meus nervos e nos teus, leitor, em meus músculos e nos teus, leitor, de herodes, de pilatos, de anás ou de caifaz e daqueles outros, também, pois o Filho prometido e cumprido, eterno, infinito, com amor e por amor, central-estático-essencial, tanto tal e qual Deus, assiste, em trono de um Reino que se não finda jamais, ao Mal Se destruindo a Si mesmo, como na imagem comparativa daquela lesma de que já falamos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *